Cerca de 350 mil crianças estão presas a oeste de Mossul devido aos bombardeamentos, alertou hoje a organização não-governamental britânica Save the Children, apelando às forças iraquianas e aos seus aliados para as protegerem.
“As forças iraquianas e seus aliados, incluindo os Estados Unidos da América e o Reino Unido, devem fazer tudo o que estiver ao seu alcance para proteger as crianças e suas famílias dos danos”, disse o diretor da ONG no Iraque Maurizio Crivallero.
As forças de segurança iraquianas lançaram uma ofensiva contra o grupo Estado islâmico (EI) a partir da cidade iraquiana de Mossul.
A ONG contactou as famílias de algumas crianças, que contaram que a fuga não é uma opção viável por causa das ameaças de execução por parte dos combatentes do EI, atiradores furtivos e minas terrestres.
"As crianças estão perante uma macabra escolha em Mossul ocidental: ou enfrentam as bombas ou a fome”, acrescentou Crivallero.
As forças iraquianas retomaram duas localidades situadas no sul de Mossul no âmbito das operações hoje lançadas para reconquistar a parte ocidental da cidade, nas mãos do grupo EI, anunciou um comandante.
O general Abdoulamir Yarallah anunciou, em comunicado, a tomada de Athbah e de Al-Lazzagah por unidades das forças de resposta rápida do Ministério do Interior e da polícia.
O primeiro-ministro iraquiano, Haider al-Abadi, anunciou hoje o lançamento de operações militares para recuperar a parte ocidental da cidade de Mossul controlada pelo grupo radical Estado Islâmico.
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