Entre as 20:30 e as 21:30, vários municípios e monumentos ficam às escuras, acompanhando a iniciativa da organização internacional de proteção da natureza WWF, a decorrer em muitos países do mundo, uma ação simbólica para alertar para a necessidade de mudar comportamentos em nome da defesa do planeta.
Entre os monumentos que se comprometeram a apagar as luzes estão o Cristo Rei, o Castelo de São Jorge, a Torre de Belém ou o Mosteiro dos Jerónimos, na região de Lisboa, o Museu do Mar, em Cascais, os castelos de Guimarães, de Pombal, de Silves e de Figueira de Castelo Rodrigo, o Santuário do Sameiro e do Bom Jesus (Braga), a Casa Amarela (Viseu), a Ponte D. Maria, Convento S. Francisco (Santarém) ou a Ponte D. Luiz (Porto).
O número de autarquias a aderir a esta 11.ª edição da Hora do Planeta ainda está abaixo das 144 registadas em 2017, o maior número de sempre em Portugal.
Em iniciativas associadas, Lisboa e Cascais organizam passeios de bicicleta, “Pedaladas pelo Planeta”, e outras ações estão programadas por todo o país, como tem acontecido nos últimos anos, como espetáculos ou jantares à luz de velas, aulas de ioga ou caminhadas.
A Associação Natureza Portugal WWF (ANP|WWF), defende que "é possível travar as alterações climáticas com pequenas mudanças de hábitos quotidianos, como a utilização de menos combustíveis fósseis privilegiando meios de transporte amigos do ambiente".
O 'apagão' inicia-se com o desligar do gigante interruptor simbólico da WWF, e contará com a presença de representantes da ANP|WWF, de alguns dos embaixadores da Hora do Planeta que se associaram à iniciativa e que vão pedalar pelo Planeta e ainda um representante de cada uma das autarquias.
Para a diretora executiva da ANP|WWF, Angela Morgado, a participação na Hora do Planeta pode ser concretizada de variadas formas, porque o que se pretende é alertar para a necessidade de todos alterarem hábitos quotidianos para um modo de vida mais sustentável.
No ano passado, a Hora do Planeta atingiu um recorde mundial, com 3.100 monumentos a ficarem às escuras em 187 países e territórios entre as 20:30 e as 21:30.
Comentários