“Temos neste momento um registo preliminar de cerca de 21 mil trabalhadores da administração pública em teletrabalho”, disse a ministra em resposta aos deputados, durante uma audição no âmbito da discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).
Mariana Vieira da Silva disse não ter, no entanto, dados sobre o pagamento de despesas associadas ao teletrabalho, indicando que a Direção-Geral da Administração e do Emprego Público (DGAEP) “não tem de ser informada”.
Na sequência do recurso ao teletrabalho durante a pandemia de covid-19, a lei laboral foi alterada com vista a regulamentar este regime, passando a prever o pagamento de despesas adicionais com energia, internet, entre outros custos.
No início do ano, quando o teletrabalho voltou a ser obrigatório devido à evolução da pandemia, a então ministra da Administração Pública, Alexandra Leitão, indicou no parlamento que o número de funcionários públicos em teletrabalho rondaria os 40 mil, como já tinha acontecido em momentos semelhantes.
O universo potencial de trabalhadores com funções exequíveis com teletrabalho era, segundo o Governo, de 70 mil.
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