O maior, de magnitude 4,1, foi registado em Fuencaliente, a 13 quilómetros de profundidade, tendo sido sentido em praticamente toda a ilha.
Dos 709 sismos contabilizados desde a meia-noite, 11 foram sentidos e 28 tiveram uma magnitude de 3 ou superior.
A diferença em relação aos dias anteriores é a profundidade de praticamente todos os sismos, intermédia, entre os 10 e os 15 quilómetros.
Apenas quatro ocorreram a maiores profundidades: 21, 28 e dois a 36 quilómetros. A maioria foi localizada em Fuencaliente e Mazo, à exceção de dois, registados em El Passo e Tazacorte.
A sismicidade das últimas surge na sequência de, no sábado, a ilha de La Palma ter registado um sismo de 4,9 de magnitude, no mesmo dia em que o vulcão voltou a sofrer um colapso no cone principal, causando grandes derrames de lava.
Segundo o IGN espanhol, o sismo foi o de maior magnitude desde a erupção do vulcão, a 19 de setembro, tendo sido registado às 16:34 locais em Villa de Mazo, a 38 quilómetros de profundidade e sentido pela população em toda a ilha.
Paralelamente, de acordo com a mais recente medição do sistema europeu de satélites Copernicus, às 08:14 em Espanha (07:14 em Portugal), a lava do vulcão cobriu 14 hectares no intervalo de 12 horas, o que eleva para 891,1 hectares a superfície total arrasada.
Segundo a imagem publicada pelo Copernicus nas redes sociais, a nova superfície coberta pela lava localiza-se na parte traseira do cone do vulcão que colapsou e afetou o bairro de La Laguna, o que é atribuído à massa de magma que tem jorrado da cratera desde as primeiras horas de sábado.
A lava também destruiu nas últimas horas mais 14 edifícios na ilha, elevando o total para 2.143.
La Palma tem sido afetada diariamente com vários tremores de terra, por causa da atividade do vulcão, que no sábado, ao 34 dia de erupção, sofreu um novo colapso no cone principal, causando significativos derrames de lava.
Ainda no sábado, o presidente do arquipélago das Canárias, Ángel Víctor Torres, afirmou que não se espera, para já, o fim da erupção.
“Ainda temos pela frente várias semanas de emergência”, disse Torres citado pela agência Efe.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, esteve também sábado novamente em La Palma para reiterar o compromisso do Governo de Madrid de ajudar a reconstruir o que ficar afetado pelo vulcão.
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