Em conferência de imprensa em Lisboa, André Ventura salientou que o Governo já teve três meses para corrigir a injustiça criada pelo anterior executivo do PS relacionado com o subsídio de risco e que agora o Chega, usando um poder parlamentar, vai impor a discussão dos projetos destinados a solucionar o problema.
De acordo com André Ventura, o que o Chega, por "força e iniciativa", vai levar à discussão na Assembleia da República é um "conjunto de projetos que resultam basicamente de negociações com todos os sindicatos da polícia e das forças de segurança".
Esclarecendo que o apelo à presença dos polícias e demais forças de segurança no parlamento "não é nenhum apelo à desordem", mas a convicção de que há que corrigir "uma injustiça histórica", o presidente do Chega considerou que "quinta-feira é a prova dos nove" quando os partidos com assento parlamentar foram chamados a pronunciarem-se sobre o assunto.
"O PS tem aqui a hipótese de corrigir uma falha e injustiça histórica e o Governo tem aqui a hipótese de corrigir esta injustiça para com os polícias", disse Ventura, apelando sobretudo ao grupo parlamentar do PS e PSD, que juntos têm maioria, que se pronunciem a favor dos projetos do Chega.
As negociações entre o Governo e os sindicatos da PSP e associações da GNR sobre a atribuição de um subsídio de risco permanecem, ao fim de três meses, sem acordo depois de o MAI ter proposto um aumento de 300 euros no suplemento de risco da PSP e GNR, valor que seria pago de forma faseada até 2026, passando o suplemento fixo dos atuais 100 para 400 euros, além de se manter a vertente variável de 20% do ordenado base.
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