"África precisa de paz, democracia, liberdades, desenvolvimento económico, para poder desenvolver-se plenamente, para poder fixar e desenvolver as suas capacidades de pujança da juventude", defendeu o primeiro-ministro em declarações aos jornalistas à margem da cimeira entre a União Europeia e a União Africana, que decorre até quinta-feira em Abidjan.
Os jovens, defendeu, "não devem ser obrigados a emigrar, mas sim ter a oportunidade de poder contribuir para o desenvolvimento do continente".
António Costa salientou a "particular responsabilidade da Europa", elencando o peso económico e a capacidade na área tecnológica, e acrescentou que a mensagem fundamental que Portugal traz à cimeira passa pela assunção dos problemas.
“É fundamental garantir a paz como condição de desenvolvimento, mas para preservar a paz, mais do que exércitos, é necessário atacar os problemas de raiz, eliminar a fome, dotar a juventude de armas e ferramentas fundamentais para enfrentar o futuro", argumentou.
A Europa, concluiu o primeiro-ministro, "foi o continente onde no século passado mais confrontos houve e mais pessoas morreram, e aprendemos à nossa custa o preço da guerra, por isso conhecemos bem o valor da paz".
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