No decorrer de uma ação de vigilância de combate da apanha de amêijoa-japonesa, os militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) detetaram “dois homens na posse de oito toneladas de bivalves, armazenados em espaços improvisados sem quaisquer condições higieno-sanitárias”, lê-se no comunicado.
Os bivalves apreendidos não se faziam acompanhar do documento de registo necessário e a sua captura sem que “sejam sujeitos a um controlo higiossanitário” pode colocar em causa a saúde pública.
No comunicado divulgado, a GNR explicou que “os bivalves, por se encontrarem vivos, foram devolvidos ao seu habitat natural”.
Os dois homens, com 32 e 44 anos, foram identificados e foram-lhes passados, pela GNR, os autos de contraordenação respetivos.
Esta apreensão decorreu de um conjunto de ações desenvolvidas pelo Destacamento de Controlo Costeiro de Lisboa, “que visam o combate à apanha ilícita e posterior comercialização de moluscos e bivalves no Estuário do Rio Tejo”.
“Nos primeiros quatro meses [do ano] foram apreendidos e devolvidos ao habitat cerca de 23 toneladas de espécimes de amêijoa-japonesa que, ao serem impedidos de entrar no consumo, representam cerca de 230 mil euros que são subtraídos ao mercado paralelo ilícito da apanha e que financiariam essas mesmas atividades”, concluiu a força policial no comunicado.
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