Faisal bin Farhan pediu o fim das sanções no final de uma reunião à porta fechada em que participaram os chefes da diplomacia e representantes dos EUA, Reino Unido, França, Alemanha, Espanha e a Alta Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Kaja Kallas, assim como enviados da ONU e da Liga Árabe.

Na reunião, estiveram também presentes os chefes da diplomacia dos Estados vizinhos da Síria – Iraque, Jordânia, Líbano e Turquia – assim como do Egito, Qatar, Kuwait, Bahrein e Emirados Árabes Unidos.

No entanto, a chefe da diplomacia europeia afirmou que para serem levantadas as sanções, a Síria terá de fazer progressos “tangíveis” numa transição política que “reflita toda a sua diversidade”.

“Vamos analisar a forma de aliviar as sanções. Mas isso deve seguir-se a progressos tangíveis numa transição política que reflita a Síria em toda a sua diversidade”, escreveu a chefe da diplomacia europeia nas redes sociais.

Na reunião, os participantes aplaudiram a decisão da nova administração síria de defender as instituições do país e de abraçar o diálogo com todas as componentes do povo sírio, bem como o seu empenho na luta contra o terrorismo, num momento em que se receia que os remanescentes do Estado Islâmico possam ser reativados e constituir uma ameaça para o país e para a região.