Luís Castro Mendes, disse, em entrevista ao Expresso, que pretendia vetar, de forma restritiva, “os três panteões a utilização festivas e qualquer serviço de refeições ou catering”. Este condicionamento de eventos a realizar nos Panteões Nacionais - onde se inclui o Mosteiro da Batalha - provoca entre os membros da Assembleia Municipal alguma preocupação, uma vez que o Mosteiro está a desenvolver um trabalho colaborativo com a Direção-Geral do Património Cultural e com a Câmara Municipal da Batalha.
Face às declarações do Ministro da Cultura, a proposta da Assembleia Municipal da Batalha defende que as restrições no uso dos Panteões Nacionais deve excluir os espaços dos momentos que são destituídos de qualquer relevância memorial ou fora do espaço de sacralização.
Na proposta votada, é reconhecido que existem alguns espaços no mosteiro com “forte simbolismo” e que por isso “devem ser valorizados e mesmo condicionados no seu uso”, como a Sala do Capítulo, a Capela do Fundador ou a Capela Mor. Por outro lado, na mesma proposta vem reforçado que existem espaços sem qualquer significado consagrado, como o Claustro Afonso V que tem dois pisos e onde atualmente funcionam os serviços administrativos.
Os deputados municipais reforçam ainda a importância que os eventos de âmbito cultural, científico e académico - com municípios, universidades nacionais e estrangeiras, embaixadas entre outras - tiveram na projeção nacional e internacional do Mosteiro da Batalha.
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