Melissa DeRosa, que foi secretária do governador desde 2017, tinha sido descrita durante muito tempo pela imprensa de Nova Iorque como uma das confidentes mais próximas de Cuomo.
Mas, na sua carta de demissão, obtida no domingo por vários meios de comunicação norte-americanos, DeRosa afirma que os últimos dois anos foram "duros, emocional e mentalmente".
"Foi a maior honra da minha vida servir a população de Nova Iorque durante os últimos 10 anos. A resiliência, a força e o otimismo dos nova-iorquinos nos momentos mais difíceis inspiram-me todos os dias", destacou.
A saída de Melissa acontece poucos dias depois de uma mulher apresentar uma denúncia criminal contra o governador após afirmar que ele apalpou os seus seios, o que aumentou a possibilidade de indiciamento de Cuomo.
A mulher, que não foi identificada, mas que trabalha como assistente de Cuomo, alega que o governador a agrediu na sua mansão executiva no ano passado.
A acusação faz parte de um relatório explosivo divulgado esta semana, segundo o qual Cuomo terá assediado sexualmente 11 funcionárias (atuais e anteriores) do governo estatal.
Cuomo, de 63 anos, nega ter tocado em qualquer uma das mulheres de forma inapropriada. O veterano do Partido Democrata rejeitou o pedido do presidente Joe Biden e de outros integrantes importantes do partido para que renuncie ao cargo.
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