Segundo Gabriel Attal, os vândalos visaram estrategicamente as principais rotas do norte, leste e oeste em direção a Paris, horas antes de a cidade acolher a cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.
Em declarações aos jornalistas, Attal disse que haverá “consequências enormes”, com “centenas de milhares” de pessoas bloqueadas quando tentam visitar Paris para os Jogos ou para as férias.
A rede ferroviária francesa de alta velocidade foi atingida hoje por atos de vandalismo generalizados e “criminosos”, incluindo ataques incendiários, que paralisaram as viagens para Paris a partir do resto da França e da Europa, poucas horas antes da grande cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos.
As autoridades francesas condenaram os ataques como “ações criminosas”, embora tenham afirmado não haver indícios de uma ligação direta com os Jogos, e os procuradores de Paris abriram uma investigação nacional, afirmando que os crimes podem ser punidos com penas de 15 a 20 anos.
Enquanto as autoridades de Paris se preparavam para um desfile espetacular no rio Sena e ao longo deste, foram registados três incêndios perto das linhas de alta velocidade Atlantique, Nord e Est, causando perturbações que afetaram centenas de milhares de viajantes.
Também o aeroporto franco-suíço de Basileia-Mulhouse foi hoje evacuado por razões de segurança.
“Por razões de segurança, o terminal teve de ser evacuado e está atualmente encerrado. Mais informações serão dadas em breve”, refere o aeroporto, situado em França, perto da fronteira com a Suíça.
Numerosas ameaças de bomba levaram igualmente à evacuação de aeroportos em França, na sequência do atentado do Hamas em Israel, a 07 de outubro, e do assassínio, em França, da professora Dominique Bernard, a 13 de outubro, por um antigo aluno acusado de radicalização islâmica.
O aeroporto de Basileia-Mulhouse é terceiro maior aeroporto da Suíça, depois de Zurique e Genebra, e um dos maiores das províncias francesas.
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