Para o responsável da Agência, há outras áreas “que têm de ser trabalhadas, nomeadamente a do reagrupamento familiar, que vai ter um novo impulso em outubro”.
“Temos o passo seguinte da integração e a vinda hoje a Aveiro, às novas instalações do CLAIM é um sinal importante que é o da dignificação”, disse.
Realçando que Portugal tem uma imigração inferior ao da média do sul da Europa, Pedro Gaspar observou que “tem de haver um acompanhamento da integração, que é um fator decisivo para a convivência global”.
Em declarações aos jornalistas, o presidente da AIMA mostrou-se satisfeito com o número das candidaturas de advogados e solicitadores ao processo de regularização dos imigrantes.
“É um procedimento desenvolvido pela estrutura de missão, em articulação com as Ordens para a instrução de alguns dos processos, ainda que depois a decisão seja da AIMA e o número de candidaturas ultrapassou as expectativas e é mais do que suficiente”, comentou.
Pedro Gaspar admitiu que, apesar dos atuais 700 funcionários, será necessário um reforço da estrutura em meios humanos.
O presidente do conselho diretivo sublinhou o caminho que está a ser seguido de criar “uma cultura AIMA positiva, numa nova instituição que resulta de duas estruturas diferentes”.
De acordo com a direção da Casa Vera Cruz, presidida por João Alves, que gere o CLAIM, durante o ano foram feitos cerca de 1500 atendimentos, sendo a resposta do projeto direcionada para a legalização, apoio social, capacitação e integração, conforme descreveu a coordenadora Paula Hipólito.
Os países de Língua Oficial Portuguesa, o Brasil, a Venezuela, a Colômbia e a Ucrânia são as principais origens dos que procuram o CLAIM de Aveiro.
Uma das vantagens das novas instalações apontada pela técnica Isabel Vasconcelos está na privacidade do atendimento, já que agora é feito em gabinetes individuais.
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