O ataque ocorreu às 09:40 (05:40 em Lisboa) na área de Macroyan 4, na zona ocidental de Cabul, quando uma bomba colocada no carro onde seguiam explodiu.
No veículo encontravam-se o vice-governador, o assessor e dois elementos da segurança pessoal, disse o porta-voz ministro do Interior, Tariq Arian, através da rede social Twitter.
O vice-governador e o assessor morreram no local e os dois guarda-costas ficaram feridos, acrescenta a mensagem do porta-voz considerando que o atentado “foi um crime de guerra”.
Arian afirma ainda que durante as últimas semanas têm sido levadas a cabo operações antiterroristas em Cabul que já levaram à neutralização de “células insurgentes”.
O atentado de hoje não foi reivindicado, até ao momento.
Trata-se do mais recente ataque de uma série de “assassinatos seletivos” cometidos no país contra figuras da sociedade civil.
Os ataques contra políticos, jornalistas, ativistas de direitos humanos e estudantes têm aumentado desde o início do ano coincidindo com o acordo alcançado em fevereiro entre os Estados Unidos e talibãs.
Desde setembro que decorrem os contactos diretos entre os insurgentes e o governo de Cabul no Qatar.
Uma dezena de representações diplomáticas no Afeganistão, incluindo da União Europeia, Estados Unidos e da Aliança Atlântica, condenaram na semana passada, através de um comunicado conjunto, a vaga de assassinatos que “procuram calar a diversidade de opiniões, no país”.
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