“Chegando à Assembleia Municipal – e eu acredito nisso – vai ser uma bomba e um mal-estar para os partidos instalados, [mas] uma alegria para nós e uma voz permanentemente a lutar pela defesa de Portugal e dos portugueses, neste caso em Lisboa”, disse José Pinto-Coelho.
Falando à agência Lusa à margem do jantar de encerramento da campanha eleitoral do PNR, no restaurante Cinderela, em Lisboa, o nacionalista reforçou a crença de que o partido, “pela primeira vez, mete alguém na Assembleia Municipal”, sendo Roque Almeida o cabeça de lista.
Falando em pontuações, disse acreditar numa subida “até seis, sete vezes” a votação anterior, que foi de 0,5%.
“Não me espanta nada os 2,5% ou 3%, 4% inclusivamente”, precisou.
Já questionado pela Lusa sobre a possibilidade de um lugar na vereação, José Pinto-Coelho respondeu: “Vamos ser realistas, não é desta vez”.
“Vamos crescer, mas ainda é cedo para chegar à Câmara, infelizmente”, acrescentou o candidato, reconhecendo que seria “lunático, irrealista ou demagogo dizer que iria ser vereador”.
Já fazendo um balanço sobre a campanha, considerou que “cada vez mais pessoas se aproximam [do PNR] e já não é de agora, é um movimento que tem vindo a crescer e que, cada vez mais, se vai concretizar em atos eleitorais”.
“Muita gente que estava atenta ao PNR começa a acreditar no PNR e começa a votar. Tenho a certeza de que vamos ter uma subida espetacular desta vez”, adiantou.
Contudo, o responsável lamentou a “enorme diferença entre a atenção que se dá aos partidos com representação parlamentar e aos outros, que estão numa segunda divisão”, com orçamentos mais diminutos.
Nas eleições de 1 de outubro concorrem à presidência da Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).
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