Numa publicação na sua página do Facebook, Miguel Silva Gouveia salienta que, após “refletir sobre a melhor forma de continuar a servir o Funchal”, decidiu exercer o mandato de vereador que lhe foi conferido pelos funchalenses nas eleições realizadas em 26 de setembro.
“Em equipa, interpretados os resultados e enquadrados à luz do atual contexto político, não pode ser negligenciada a confiança depositada neste projeto por quase 23 mil funchalenses, e seria de uma atroz irresponsabilidade abandonar aqueles que acreditaram em nós e no legado de trabalho que entregámos ao Funchal”, sustenta.
“Nesse sentido, com a Cláudia Dias Ferreira, o Ruben Abreu, a Tânia Sousa e o Vítor Jesus tomaremos posse no próximo dia 20 de outubro como vereadores na Câmara Municipal do Funchal”, refere.
O autarca sublinha ainda que a vereação da coligação “Confiança” (PS, BE, MPT, PDR e Nós, Cidadãos!) “não abdicará dos mesmos princípios e valores que colocou na campanha eleitoral sob a égide da seriedade, da proximidade e da transparência, e procurará fazer uma oposição responsável que releve sempre o superior interesse” da cidade.
O novo executivo do Funchal vai tomar posse em 20 de outubro.
Pedro Calado, que encabeçou a coligação PSD/CDS-PP, conseguiu reconquistar a liderança da autarquia oito anos depois de os sociais-democratas terem perdido a maioria absoluta no principal e mais populoso concelho da Madeira.
Saiu assim derrotada a coligação liderada pelo PS, que detinha a presidência desde 2013. Nos últimos dois anos o cargo foi ocupado por Miguel Silva Gouveia.
Após as eleições de 26 de setembro, o presidente do PS/Madeira, Paulo Cafôfo, renunciou ao cargo.
Paulo Cafôfo foi o presidente eleito do município em 2013 e 2017, em coligações lideradas pelo PS, mas renunciou ao cargo para se tornar líder do PS/Madeira e disputar as eleições legislativas regionais em 2019, das quais saiu derrotado pelo social-democrata Miguel Albuquerque.
A Câmara Municipal do Funchal será composta, nos próximos quatro anos, por seis vereadores da coligação PSD/CDS-PP e cinco da coligação “Confiança”.
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