Carlos Moedas anunciou esta quarta-feira à tarde, numa iniciativa de campanha no Marquês de Pombal, em Lisboa, onde inaugurou o primeiro outdoor autárquico, com a frase "Lisboa pode ser muito mais do que imaginas", que o médico epidemiologista e Presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, que neste último ano tem sido presença assídua no espaço público de comentário relativo à pandemia provocada pelo novo coronavírus, será o diretor da campanha da coligação PSD-CDS-MPT-PPM que concorre à Câmara Municipal de Lisboa.
Aos jornalistas, Ricardo Mexia disse que aceitou este convite para dirigir um projeto de "mudança", perante uma "liderança socialista que está em franco declínio".
"Esperamos conseguir chegar às pessoas, apresentarmo-nos verdadeiramente como uma alternativa. Espero conseguir dar esse contributo, articulando os esforços de todos, daqueles que já estão connosco, daqueles que venham a estar e, seguramente, envolvendo os lisboetas nesta campanha para que Lisboa possa ter novos tempos", disse.
Segundo um comunicado enviado às redações pela campanha de Carlos Moedas, Ricardo Mexia é licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, tendo concluído o Mestrado em Saúde Pública (2013) na Escola Nacional de Saúde Pública. Também é graduado do EPIET-European Program for Intervention Epidemiology Training do ECDC, tendo estado no Folkehelseinstittutet (Noruega 2009/11), e pós-graduado em Gestão de Unidades de Saúde, na Faculdade de Ciências Económicas e Empresariais, Universidade Católica Portuguesa (2008) e Auditor de Defesa Nacional desde 2019.
Mexia é, desde 2016, Presidente da Associação Nacional dos Médicos de Saúde Pública, exercendo ainda as funções de Vice-Presidente da Secção de Controlo de Doença Transmissível da Federação Europeia de Saúde Pública (desde 2019). É membro suplente da Assembleia de Freguesia do Lumiar (2017-2021), membro do Secretariado Executivo dos TSD e Coordenador do Conselho Estratégico Nacional do PSD na área da Saúde.
Integra ainda o Departamento de Epidemiologia do Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, e trabalha principalmente na área das doenças transmissíveis e da vigilância epidemiológica, onde é formador de diversos cursos.
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