Com 43,9% dos votos e 74 dos 133 eleitos para executivos municipais no distrito, os socialistas reforçaram as maiorias nos concelhos de Abrantes (de 47,4% em 2013 para os 51,7%), de Alcanena (de 42,7% para 55,4%), de Almeirim (de 59,9% para 73,9%).
A votação no PS subiu ainda nos concelhos de Constância, onde destronou a CDU, que geria o município há 28 anos (passou de 38% para 53,2%), de Coruche (de 53,8% para 57%), do Entroncamento (de 42% para 45,4%), de Torres Novas (de 44,7% para 51,3%) e de Vila Nova da Barquinha (de 57,2% para 65,2%).
As subidas registadas no Cartaxo (de 36,4% para 52,5%), na Chamusca (de 33,4% para 54,1%), na Golegã (de 38,5% para 56,8%), em Salvaterra de Magos (de 32,8% para 52,5%) e em Tomar (de 27,6% para 40,2%) permitiram aos socialistas passar de maiorias relativas para maiorias absolutas.
O PSD, segundo partido mais votado, sozinho e em diferentes coligações (obtendo no conjunto cerca de 29% dos votos e 39 eleitos em executivos municipais), aumentou o número de Câmaras ‘laranja’ de cinco para seis, ao reconquistar Ourém ao PS, partido que viu o candidato Paulo Fonseca a ser substituído nas vésperas das eleições pela ‘número dois’, Cília Seixo, depois de o Tribunal Constitucional confirmar a sua inelegibilidade por se encontrar insolvente.
Os sociais-democratas reforçaram a votação nos concelhos de Mação (de 52,8% para 65,5%), de Rio Maior (48,9% para 52,9%), de Sardoal (de 49,6% para 56,1%) e Santarém, capital do distrito (40,3% para 43,2%, passando de maioria relativa a maioria absoluta), tendo perdido o vereador que detinham em Salvaterra de Magos e baixado em Ferreira do Zêzere de 47,7% para 44,9% dos votos.
A CDU surge como a grande derrotada no distrito, não só por ter perdido Constância para o PS (de três passou para dois eleitos), ficando a gerir apenas dois concelhos - Alpiarça e Benavente -, mas também por ter perdido os seus vereadores nos executivos de Santarém, Torres Novas, Tomar, Salvaterra de Magos, Rio Maior, Entroncamento, Chamusca (de dois passou para um eleito) e Abrantes.
Embora tenha mantido o número de mandatos na Câmara de Alpiarça (três), a votação baixou dos 53,6% para os 45,6%, e em Benavente a descida percentual (de 51,3% para 45,5%) levou à perda de um eleito (de cinco para quatro). Contudo, manteve a maioria absoluta em ambos os executivos.
Apenas na Golegã a CDU melhorou a votação, subindo dos 7,4% de 2013 para os 19,1%, o que lhe permitiu eleger um vereador.
Dos 23 eleitos em executivos municipais no distrito em 2013, a CDU passou a ter apenas 14 em 133 mandatos.
Já o Bloco de Esquerda conseguiu aumentar o número de vereadores no distrito de quatro para cinco, passando a ter um vereador na Câmara Municipal de Abrantes (10,8%) e mantendo as representações que já tinha nos executivos do Entroncamento (12,2%,) e de Torres Novas (14,5%), bem como os dois eleitos em Salvaterra de Magos.
Neste concelho, apesar do regresso de Ana Cristina Ribeiro (que protagonizou a primeira, e até aqui única, presidência de Câmara bloquista, entre 2001 e 2013), o partido não conseguiu melhorar a votação (de 27% em 2013 passou para 22,5%).
Os movimentos de independentes perderam presença nos executivos municipais do distrito de Santarém, onde tinham representação, nomeadamente no Cartaxo, em Tomar e em Ourém.
A votação no distrito subiu ligeiramente em relação a 2013 (passando dos 53,68% para os 54,95%), embora o número de inscritos e de votantes tenha baixado, de 399.173 para 386.154 (menos 13.019) e de 214.260 para 212.210 (menos 2.050), respetivamente.
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