Entre quinta e sexta-feira “foram detetados 132 casos, 90 no bairro da Munhava”, detalhou, no que classifica como “um surto” que já tinha sido previsto pelas autoridades, depois do ciclone Idai e das cheias que se seguiram no centro do país.
O número de casos de cólera na cidade da Beira tem crescido de dia para dia: na quarta-feira foram reportados oficialmente os primeiros cinco casos e no dia seguinte a contagem subiu para 139.
Ussene Isse referiu que não há mortes confirmadas por cólera.
“Estamos em prontidão máxima do ponto de vista da vigilância”, que está a ser instalada noutros pontos da região centro de Moçambique, acrescentou.
A doença é propagada através de água e alimentos contaminados e o risco aumentou devido às inundações e à destruição de infraestruturas provocada pelo ciclone.
A Organização das Nações Unidas (ONU) vai dar início, na quarta-feira, a um programa de vacinação oral contra a cólera naquela zona, prevendo a administração de 900 mil unidades.
Numa outra iniciativa, o Estado português iniciou na sexta-feira uma campanha dirigida à comunidade portuguesa com um lote de 600 unidades.
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