Durante a reunião pública do executivo municipal, e depois de questionada pelo vereador independente Sérgio Meira, Luísa Salgueiro afirmou que a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL), responsável pela ponte, está a assegurar gratuitamente o transporte de passageiros, através de autocarro, mas que isso não resolve os problemas, nomeadamente para quem utiliza carro.
A ponte móvel, que assegura a travessia automóvel e pedonal entre Leça da Palmeira e Matosinhos, no distrito do Porto, está interditada desde dia 08 de setembro devido a uma avaria, estando a sua reabertura prevista para a próxima sexta-feira.
“Continuam a existir efeitos nefastos para quem não usa transportes públicos porque se confronta com filas de trânsito, demorando mais tempo a chegar ao destino”, vincou Luísa Salgueiro.
Para a autarca, é necessário que o Porto de Leixões funcione e se mantenha competitivo, mas sem causar danos à comunidade.
A presidente da câmara revelou já ter transmitido a sua preocupação ao Governo, assim como a “imprescindibilidade” de se criar mais uma travessia entre as duas margens.
Em 10 de setembro, a administração portuária esclareceu que, desde a sua inauguração, em julho de 2007, a ponte sofreu quatro avarias, nomeadamente em 2013, 2018, 2019 e agora em 2020 associadas à “gripagem” prematura das rótulas principais de movimentação dos tabuleiros.
“Não estão associadas a questões de manutenção”, frisou a APDL.
Lamentando o sucedido, a APDL salientou que efetua vistorias semanais ao funcionamento da ponte móvel e cumpre os planos de manutenção “rigorosamente”.
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