“A presença de ‘Xylella Fastidiosa’, da subespécie multíplex, foi laboratorialmente confirmada num novo local da freguesia de Gândaras, concelho da Lousã, distrito de Coimbra”, em amendoeiras, indicou, em comunicado, a Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP).

Neste sentido, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV) atualizou a zona demarcada, que abrange Gândaras, a União de Freguesias de Lousã e Vilarinho, União de Freguesias de Foz de Arouce e casal de Ermio.

Esta bactéria foi também confirmada numa amostra de alfazema na freguesia de Colares, em Sintra.

A zona demarcada em Colares, que abrange a zona infetada e a zona tampão, inclui Colares e a União de Freguesias de Sintra (Santa Maria e São Miguel, São Martinho e São Pedro de Penaferrim).

Por sua vez, a zona demarcada da Área Metropolitana de Lisboa também foi alterada, face a quatro focos de infeção nos concelhos de Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra.

Nesta zona, foram identificadas plantas de alecrim, oliveira do paraíso e oliveira silvestre infetadas.

Em causa está uma bactéria transmitida pelo inseto ‘Philaenus spumarius’ (vulgarmente conhecido como cigarrinha-da-espuma), que se alimenta do xilema das plantas e cujo ciclo se inicia na primavera.

A bactéria afeta um elevado número de espécies de plantas ornamentais e também espécies de culturas como a oliveira, a amendoeira, a videira ou a figueira.

Em 18 de janeiro de 2019, Portugal informou oficialmente a Comissão Europeia da presença da bactéria ‘Xylella Fastidiosa’ em plantas de lavanda no jardim de um ‘zoo’ em Vila Nova de Gaia, no Porto, conforme disse à Lusa, na altura, uma fonte comunitária.