Em entrevista à agência noticiosa AFP, Ban Ki-Moon disse que pretende conhecer Donald Trump antes de deixar o cargo no final de dezembro.
Ban Ki-Moon disse também esperar falar em breve, por telefone, com o futuro Presidente norte-americano para pedir para os Estados Unidos continuarem a “trabalhar para o bem da humanidade” e a cooperar com as Nações Unidas.
“Ele (Donald Trump) fez muitas declarações perturbadoras, mas tenho a certeza de que vai entender a importância, a seriedade e urgência” do Acordo de Paris, sublinhou.
Durante a campanha presidencial, Donald Trump defendeu a reaproximação com a Rússia, ameaçou reduzir a contribuição dos Estados Unidos para a ONU e prometeu retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris, assinado por 195 países e ratificado pelos norte-americanos.
“Eu ouvi esse tipo de retórica de campanha em muitos países e não apenas nos Estados Unidos”, afirmou Ban Ki-Moon, sublinhando que não está muito preocupado com o que foi dito durante a campanha eleitoral.
Ban Ki-Moon salientou que quando Donald Trump começar a fazer a sua equipa com “especialistas e personalidade com visão, os Estados Unidos continuarão a desempenhar um papel de liderança” nos assuntos mundiais.
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