O presidente da Assembleia da República considerou essencial que a Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP27), que hoje se inicia em Sharm el-Sheikh, no Egito, tome decisões para se cumprir o Acordo de Paris.
O presidente da COP26, Alok Sharma, reconheceu hoje que ainda existe falta de acordo sobre as "questões mais críticas" para chegar a um texto consensual da 26.ª conferência do clima das Nações Unidas, a decorrer em Glasgow.
O cumprimento das metas climáticas do Acordo de Paris custará 43 biliões de euros até 2050, estima-se num estudo do Fórum Económico Mundial e da consultora Oliver Wyman divulgado hoje na cimeira do clima da ONU (COP26).
Mais de 200 climatólogos escreveram uma carta aberta à cimeira do clima que decorre em Glasgow, perguntando se leram bem os avisos dos cientistas e pedindo medidas imediatas e decisivas contra o aquecimento global.
Um dos principais negociadores da União Europeia na COP26 afirmou hoje que é cedo para dizer se esta terá sucesso, mas adiantou que "muito mais vai ter que ser feito" após Glasgow para cumprir os objetivos do Acordo de Paris.
O secretário-geral da ONU classificou hoje o regresso dos Estados Unidos ao Acordo climático de Paris como um "dia de esperança", lembrando, porém, os muitos compromissos ainda por cumprir e a emergência de atuar perante tantos "sinais de alerta".
Os Estados Unidos regressaram hoje oficialmente ao Acordo de Paris, com o Presidente Joe Biden a comprometer-se a fazer da luta contra a mudança climática uma alta prioridade.
Milhões de pessoas poderiam ser salvas em cada ano se os países aumentassem as medidas para cumprir os objetivos do Acordo de Paris e impedir o aquecimento global, indica um estudo hoje divulgado, que tem 2040 como horizonte.
A 26.ª Conferência das Partes sobre as Alterações Climáticas, agendada para novembro em Glasgow, vai focar-se na implementação de compromissos da comunidade internacional, disse hoje a diretora adjunta de Estratégia para a COP26, Camilla Born.
O primeiro-ministro português reiterou hoje o total apoio do país ao Acordo de Paris e à luta contra as alterações climáticas, ao intervir na Cimeira da Ambição Climática, que hoje se realiza virtualmente juntando dezenas de líderes mundiais.
O presidente-eleito norte-americano, Joe Biden, reiterou hoje que os Estados Unidos regressarão ao Acordo de Paris no dia em que assumir o cargo, comprometendo-se a convocar uma cimeira internacional no prazo de 100 dias.
O movimento ambientalista Climáximo criticou hoje o que consideram um acordo “totalmente ineficaz” para travar o aquecimento global, com uma marcha fúnebre por Lisboa para fazer “o enterro do acordo de Paris.
O ministro do Ambiente lembrou hoje que Portugal foi o primeiro país a assumir a neutralidade carbónica até 2050, enquanto Augusto Santos Silva destacou o papel da ONU e de António Guterres, no âmbito das metas definidas pelo Acordo de Paris.
A Zero considera que cinco anos depois do Acordo de Paris de combate às alterações climáticas “a situação não é otimista” e que “é hora de fazer valer as oportunidades económicas, políticas e sociais” que aquele potenciou.
A Greve Climática Estudantil organiza hoje novo protesto em Portugal, para alertar que o acordo de Paris é já “insuficiente”, denunciando cinco anos de “inação, falsas promessas e vazios políticos” e admitindo “evoluir para ações mais fortes”.
A ação vai realizar-se em centenas de cidades do mundo e será levada a cabo pelos ativistas do Fridays For Future, e em Portugal vai decorrer em Lisboa, Faro, Aveiro, Alcácer do Sal (Setúbal) e Odemira (Beja) pelo movimento Greve Climática Estudantil.
Cinco anos depois da assinatura do Acordo de Paris, para limitar o aquecimento global, só dois países têm metas compatíveis com um aumento das temperaturas até 1,5 graus Celsius (1,5ºC), segundo estimativas independentes.
O ministro do Ambiente português, que era "o mais caloiro de todos" em 2015, afirma que o Acordo de Paris para as alterações climáticas era "difícil de imaginar" na altura e agora admite que se pode ir mais longe nos compromissos assumidos.
As Nações Unidas acreditam que estão "na melhor posição para ajudar" a acelerar a reentrada dos Estados Unidos no Acordo de Paris, afirmou a secretária-executiva das Nações Unidas para as Mudanças Climáticas.
Os Estados Unidos deixaram hoje formalmente o acordo de Paris, um pacto global firmado há cinco anos com o objetivo de travar a ameaça de uma mudança climática catastrófica.
Os Estados Unidos irão renunciar hoje, oficialmente, seja qual for o resultado das eleições presidenciais, ao acordo climático de Paris, mas o tempo que a decisão perdurará depende do vencedor.
França, China, Alemanha e Rússia lamentaram hoje a formalização da intenção dos Estados Unidos de deixar o Acordo de Paris sobre o clima, decisão anunciada em 2017 pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
Os EUA informaram a Organização das Nações Unidas (ONU) que iniciaram o processo de retirada do acordo de combate às alterações climáticas, assinado em Paris em 2015.
A Rússia assinou hoje uma resolução governamental que consagra a adesão definitiva ao Acordo de Paris sobre redução de emissões de gases com efeito de estufa, assinado por 195 países.