Em comunicado, o movimento lembra que há cinco anos os líderes mundiais assinaram o Acordo de Paris, fazendo um “compromisso para com o mundo, para com aqueles que estão nas linhas da frente, e para com as futuras gerações: enfrentar a emergência climática e limitar o aumento da temperatura global em menos de 02 graus Celsius”.
No entanto, no entendimento dos ativistas, a crise climática continua a não ser tratada como uma crise.
“Como tal, após cinco anos de inação, de falsas promessas e de vazios políticos, não identificam o propósito em pedir aos líderes para honrar o compromisso que fizeram em Paris, que se revela, em si, insuficiente: ‘Está na hora de fazermos os nossos próprios compromissos’, referem.
Por isso, os ativistas comprometem-se a lutar por limitar o aumento da temperatura global em 1,5 graus - aquilo que a Ciência diz ser necessário”.
Assim, na sexta-feira, os jovens vão sair à rua ou irão para as varandas das suas casas acender velas e estender faixas.
Em Lisboa, a partir das 19:00, o Terreiro do Paço contará com a mensagem dos ativistas escrita em luz e acompanhada de música ao vivo.
Em Faro, por volta das 18:00, vai realizar-se uma concentração no relvado em frente ao Fórum da cidade com luzes, velas, projetores e faixas.
Também Aveiro, Alcácer do Sal e Odemira contarão com ações.
Ativistas do Fridays For Future, de todo o mundo, escreveram também um compromisso, no qual garantem lutar pelo limite de aumento de temperatura global de 1,5º graus que conta já com milhares de assinaturas individuais e de coletivos, e poderá ser lido e assinado no site.
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