Em 17 de junho de 2017, deflagrou em Pedrógão Grande um incêndio florestal, que depois alastrou aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Ansião, Sertã, Pampilhosa da Serra e Penela, que fez 66 mortos e 254 feridos.
Na sua mensagem, Ferro Rodrigues salienta que hoje se assinala o Dia Nacional em Memória das Vítimas dos Incêndios Florestais, instituído por resolução do parlamento, e que a bandeira da Assembleia da República encontra-se a meia-haste.
"Foi para nos lembrar que uma tragédia como aquela que se verificou em 17 de junho de 2017 não mais se poderá repetir que a Assembleia da República, órgão de soberania representativo de todas e de todos os portugueses, decidiu, de forma unânime, consagrar este dia à evocação da memória dos homens, das mulheres e das crianças que perderam a vida em 2017, mas, igualmente, de todas e de todos quantos, ao longo da nossa história, sucumbiram ao flagelo dos incêndios florestais em Portugal", afirma Ferro Rodrigues.
O presidente da Assembleia da República considera depois que 17 de junho de 2017 "ficará na história como o dia em que deflagrou aquele que foi o incêndio florestal mais mortífero de sempre em Portugal".
"Uma tragédia - cuja dimensão não encontra paralelo na nossa história recente - que o parlamento, desde o primeiro momento, procurou compreender, em todos os seus contornos, obtendo, de forma isenta e credível, os esclarecimentos possíveis. Foi assim com o funcionamento de comissões técnicas independentes, é assim com o funcionamento de uma Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar, que, a seu tempo, obterá as suas conclusões", aponta.
Na sua mensagem, o presidente da Assembleia da República deixa ainda mais uma nota sobre as vítimas dos incêndios de há três anos: "Homenagear aquelas e aqueles que vimos partir em 2017 é, sobretudo, garantir que não voltamos a assistir a uma tragédia com esta dimensão".
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