Tim, Fernando Cunha, Miguel Ângelo, Olavo Bilac, Fernando Júdice, Pedro Jóia, Mário Delgado, Alexandre Frazão e José Salgueiro são os Resistência que vão tocar em Paris, disse à agência Lusa um dos músicos.
A banda portuguesa vai atuar no dia 29 de janeiro, no âmbito das celebrações dos 25 anos da associação de jovens lusodescendentes Cap Magellan, como disse à Lusa uma das suas dirigentes.
“Quando soubemos que a sala ia reabrir em finais de 2016, fizemos o necessário para [o concerto] ser no Bataclan. Um grupo que se chama Resistência dar um concerto no Bataclan, com toda a história recente e o simbolismo da sala, pareceu-nos uma escolha natural”, disse Luciana Gouveia, delegada-geral da associação.
O concerto encerra o programa da comemoração dos 25 anos da associação, que vai ser constituído por várias atividades, sob o tema dos “Estados Gerais da Lusodescendência”, que se iniciam no dia 28.
O projeto Resistência surgiu no início da década de 1990, reunindo vários músicos, provenientes de diversas bandas, com um repertório assente em novos arranjos musicais de canções existentes.
O grupo, além de alguns de músicos que vão tocar a Paris, tem incluído também nomes como os de Fredo Mergner, Pedro Ayres Magalhães, Yuri Daniel e Rui Luís Pereira (Dudas), assim como Teresa Salgueiro, Filipa Pais e Anabela Duarte.
Dos êxitos do grupo contam-se, entre outros, “Amanhã é Sempre Longe Demais”, “Chamaram-me Cigano”, “Circo de Feras”, “Fado”, “Fim”, “Marcha dos Desalinhados”, “Não Sou o Único”, “Nasce Selvagem”, “Só no Mar”, “Timor”, “Voz-Amália-de-Nós”, “Canção de Amor” e “Ser Maior”.
A sala Bataclan, localizada no centro da capital francesa, foi alvo dos atentados da noite de 13 de novembro do ano passado, que causaram 130 mortos. O assalto armado à sala de espetáculos causou a morte de 90 pessoas.
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