
“Prometemos ser o maior fornecedor de F-16 para a Ucrânia e, claro, vamos cumprir a nossa palavra”, declarou De Wever numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na qual indicou que os dois primeiros caças serão entregues este ano, seguidos de outros dois em 2026.
De Wever explicou que o objetivo é conseguir um maior número de entregas deste tipo de aeronaves à Ucrânia, mas isso dependerá da chegada dos caças norte-americanos F-35 aos hangares belgas.
“Cumpriremos integralmente as nossas promessas (…) Não haverá atrasos da nossa parte”, afirmou.
O chefe do executivo belga e líder dos conservadores flamengos disse que a Bélgica poderá participar no contingente militar que a França e o Reino Unido se propuseram enviar para a Ucrânia assim que fosse confirmado um cessar-fogo total com a Rússia.
“Seria muito lógico se a França, o Reino Unido e talvez a Alemanha tomassem a iniciativa de enviar pessoal, e nós juntar-nos-íamos. Somos um membro fundador da União Europeia (UE) e da NATO. Sempre fizemos parte de coligações multilaterais e de iniciativas de paz”, prosseguiu.
Em relação à ajuda financeira, De Wever esclareceu que pretende alocar pelo menos mil milhões de euros anualmente durante todo o seu mandato, que se iniciou há apenas dois meses, além se referir a vários acordos para fortalecer as indústrias de ambos os países.
“Devemos ajudar a Ucrânia a construir as suas próprias capacidades de defesa e a rearmar a Europa contra a renovada agressão russa. Acredito que devemos cooperar para ver como o nosso setor privado pode estar interessado em investir na Ucrânia e criar oportunidades para o nosso complexo militar-industrial”, afirmou ainda.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
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