“Em dois anos, desde novembro de 2014, evitámos pelo menos seis atentados. E em estreita colaboração com os serviços secretos. Trabalhámos muito juntos para lá chegar”, disse Eric Jacobs em entrevista hoje publicada no diário La Dernière Heure.
O responsável adiantou que após o ataque contra a capital belga, as forças policiais recorreram ao apoio dos serviços de segurança estrangeiros.
“Nos dias após o ataque [ocorrido a 23 de março], constatámos que, nalgumas coisas, faltava-nos experiência e chamámos polícias estrangeiros para fazer a análise de explosivos, por exemplo. Para processar rapidamente certas informações”, explicou.
De acordo com o chefe da polícia judicial, desde os atentados de Bruxelas que existe um fluxo importante de informação.
“Há muitos mais alertas que antes. Chegámos a receber 600 informações por dia”, assinalou.
Eric Jacobs disse que espera ter mais capacidades, se for colmatada a falta de efetivos nas forças de segurança.
"Estamos numa fase em que temos de recuperar o atraso. Esperemos ter mais capacidades. Temos de estabelecer prioridades”, indicou Jacobs, assinalando que 45% da polícia judicial belga está dedicada aos casos de terrorismo.
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