“Era uma pessoa muito desassombrada, dizia muito o que lhe ia na alma, o que lhe ia no peito, e tinha essa característica fundamental de ser um homem muito corajoso: não dizia aquilo que as pessoas gostavam de ouvir, dizia aquilo que achava que devia dizer, nos momentos certos, momentos apropriados”, afirmou Rui Moreira aos jornalistas, que esta manhã passou pela Igreja de Cristo Rei, no Porto, para prestar uma última homenagem a Belmiro de Azevedo.
Para o autarca, Belmiro de Azevedo foi "um grande empresário", que após o 25 de Abril "construiu um império", que teve "muita importância para a região e para o Porto", tendo tido "esse papel fundamental".
Moreira, que chegou à Igreja do Cristo Rei acompanhado do presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite, pelas 10:10, disse ainda que a criação do jornal Público é um dos outros marcos da independência política de Belmiro de Azevedo.
O empresário Belmiro de Azevedo morreu na quarta-feira aos 79 anos, depois de décadas ligado à Sonae, onde chegou há mais de 50 anos e que transformou num império com negócios em várias áreas e extensa atividade internacional.
O velório do empresário realiza-se hoje na Paróquia de Cristo Rei, decorrendo a missa de corpo presente no mesmo local, às 16:00, seguida de uma cerimónia fúnebre reservada à família.
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