Ben Wallace, de 53 anos, tinha manifestado durante o verão a sua intenção de se retirar da vida política, após nove anos no governo, quatro dos quais como Ministro da Defesa.
“Fui eleito deputado em 2005 e, após tantos anos, chegou o momento de me dedicar aos aspetos da vida que negligenciei e de explorar novas oportunidades”, escreveu na sua carta de demissão publicada pelo gabinete do primeiro-ministro, Rishi Sunak, que deverá anunciar em breve o nome do sucessor.
Na carta, Wallace elogiou a resposta do Reino Unido à guerra na Ucrânia e agradeceu a Sunak o investimento nas forças armadas e também a “amizade”, acrescentando: “O senhor e o governo terão o meu apoio contínuo”.
Na resposta, o primeiro-ministro escreveu que o Wallace “serviu o país com distinção”, elogiando a “clarividência e visão estratégica”.
Reconhecido pelo papel no apoio à Ucrânia face à invasão russa, Wallace foi apontado como um potencial candidato a líder do Partido Conservador e a primeiro-ministro, mas excluiu-se da corrida para substituir Boris Johnson no verão passado e, em vez disso, apoiou a eventual vencedora Liz Truss.
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