A segunda Feira da Bifana de Vendas Novas, cujo programa foi hoje divulgado pela câmara municipal, vai decorrer entre os dias 17 e 19 deste mês, no Parque de Feiras e Mercados da cidade, com a participação de oito estabelecimentos detentores da marca.
"Com o superar de expectativas" em relação à primeira edição do certame, realizada no ano passado, "não podíamos ficar de braços cruzados", afirmou o presidente da Câmara de Vendas Novas, Luís Dias, em declarações à agência Lusa.
O autarca assinalou que a primeiro edição foi apresentada como "um projeto piloto" e que a adesão "foi surpreendente", considerando necessário "dar continuidade" à feira e ao "trabalho já iniciado para uma estratégia para a valorização do produto e de afirmação de Vendas Novas como Capital da Bifana".
"É uma feira de valorização de um produto gastronómico que tem uma importância económica muito grande para o concelho e, até, do ponto de vista turístico", porque "muitas pessoas vêm de propósito para degustar as nossas bifanas", realçou.
Luís Dias indicou que, desde 2016, estão a crescer as vendas de bifanas nos cafés e restaurantes do concelho, referindo que a estimativa do município referente a 2017 aponta para "3.400 bifanas" vendidas diariamente.
"As bifanas não são apenas uma moda passageira, são um produto que já tem muitos anos de história no concelho e que está ligado à nossa própria historia, porque Vendas Novas sempre foi um território de passagens", notou.
Além das bifanas, a feira inclui um programa cultural, com cante alentejano, fanfarras, grupos de percussão, sevilhanas, bailes e, como novidade, a realização do concurso "O Rei da Bifana", que vai premiar quem conseguir comer mais bifanas.
A iniciativa, que tem entrada gratuita, conta com a parceria da Entidade Regional do Turismo (ERT) do Alentejo e Ribatejo e o apoio de várias entidades.
O evento coincide com a tradicional feira de maio, em Vendas Novas, que anualmente recebe cerca de uma centena de feirantes e milhares de visitantes.
As Bifanas de Vendas Novas, que começaram por ser confecionadas há mais de 30 anos num café junto à Estrada Nacional 4 (EN4), que atravessa a cidade, são conhecidas por todo o país e são marca registada desde 2011.
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