Cerca das 13:30 em Lisboa, o PSI recuava 2,02% para 5.747,68 pontos, com a cotação de 14 ‘papéis’ a descerem e um a subir (Galp, +1,18% para 9,94 euros).
A Sonae anunciou na quinta-feira que registou um lucro de 179 milhões de euros em 2022, menos 17% do que no ano anterior.
Às ações da Sonae seguiam-se as da Greenvolt, CTT e EDP Renováveis, que se desvalorizavam 4,62% para 6,82 euros, 4,58% para 3,43 euros e 3,74% para 19,82 euros.
As ações do BCP, Navigator e EDP eram outras das que mais desciam, designadamente 2,75% para 0,19 euros, 1,78% para 3,21 euros e 1,66% para 4,74 euros.
No mesmo sentido, as ações da Corticeira Amorim e Altri desciam 1,54% para 9,61 euros e 1,48% para 4,62 euros.
As ações da Mota-Engil recuavam 1,32% para 1,47 euros.
As outras três ações que se estavam a desvalorizar registavam decréscimos da cotação entre 0,39% e 1,18%.
As principais bolsas europeias inverteram hoje a tendência, arrastadas pelos bancos, depois do anúncio de uma reunião urgente convocada pelo Banco Central Europeu (BCE), e de o Credit Suisse ter caído novamente na bolsa de Zurique.
As ações do Credit Suisse, atualmente a cair 0,23%, perderam mais de 6% do seu valor desde o início das negociações de hoje na Bolsa de Valores de Zurique, criando o regresso das dúvidas sobre a estabilidade do banco, depois dos grandes altos e baixos dos dois dias de negociação anteriores.
Entretanto, os futuros de Wall Street apontam para descidas de 0,47% para o Dow Jones e de 0,29% para a S&P 500, mas uma subida do Nasdaq de 0,09%.
O Banco Central Europeu (BCE) convocou para hoje uma reunião extraordinária do conselho de supervisão para debater a turbulência no setor bancário dos Estados Unidos.
Agora nos EUA, o First Republic Bank entrou numa situação difícil porque os seus clientes levantaram uma grande parte dos seus depósitos, criando preocupações após o colapso do Sillicon Valley Bank e do Signature Bank.
Há receios de contágio e de uma crise de confiança que poderá levar a levantamentos de depósitos, e poderá arrastar outros bancos.
Os bancos europeus registam tendências diversas.
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