O SNBP tinha marcado uma greve para 11 e 12 de novembro para contestarem a proposta de Orçamento do Estado para 202 por não integrar “quaisquer políticas para o setor” e não resolver os problemas e reivindicações dos bombeiros e proteção civil.
“O chumbo do Orçamento do Estado e a já previsível queda do Governo decidida nos próximos dias são os fatores que justificam a desconvocação da greve”, refere o sindicato em comunicado.
O SNBP avança que as reivindicações dos bombeiros profissionais e proteção civil “serão oportunamente apresentadas ao novo executivo eleito, se a decisão do Presidente da República for no sentido da convocação de novas eleições”.
O sindicato refere também que vão ser agendadas reuniões a nível nacional para analisar a problemática dos bombeiros e definir que medidas podem ainda ser tomadas para que alguns dos problemas identificados sejam resolvidos e que não estejam dependentes de novas eleições.
Entre as reivindicações estão aumentos salariais, subsídio de risco igual ao das forças de segurança, num valor de 100 euros mensais, regulamentação de todo o setor dos bombeiros e proteção civil, revisão da tabela salarial dos bombeiros sapadores, tendo em conta que tal não acontece desde 2009, e 35 horas de trabalho, segundo a ANBP/SNBP.
Os bombeiros profissionais exigem também o direito à pré-reforma equiparada às forças de segurança, integração imediata da Força Especial de Proteção Civil nos quadros da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil e enquadramento dos operadores das centrais da gestão de emergência dos comandos distritais e nacional de operações e socorro.
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