O secretário de Estado da Proteção Civil, Paulo Simões Ribeiro, a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, e o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território, Hernâni Dias, recebem os sindicatos representativos dos bombeiros para continuação da discusão da revisão da carreira de bombeiros sapadores.

Durante a reunião, pelo menos três centenas de bombeiros sapadores e profissionais juntaram-se, junto à sede do Governo, para contestar, ao som de gritos e petardos, o que classificam como "falta de respeito" pela classe. Nas imagens é possível ver a interversão da PSP tendo os manifestantes furado o cordão policial.

"O Governo e os políticos estão a faltar à palavra dada nas negociações", afirmou Ricardo Ribeiro, dos Sapadores de Lisboa.
A concentração dos sapadores começou em Alvalade e o grupo de bombeiros, todos fardados e muitos com capacetes, percorreu a Avenida de Roma em passo lento, gritando palavras de ordem contra o Governo e disparando petardos e fumos.

Em redor do edifício Campus XXI, onde se encontra a sede do Governo, estava desde as 8h00 um forte dispositivo das autoridades, incluindo várias carrinhas da Unidade Especial de Polícia.

Já na Avenida Joao XXI, os bombeiros correram de forma desordenada e pararam junto ao edifício gritando “sapadores” e “exigimos respeito”.

O grupo foi encaminhado para as traseiras do Campus XXI, onde houve nova concentração, com vários petardos lançados contra as portas fechadas do edifício.

Na manifestação, sempre com a palavra de ordem #sapadores em luta, podiam ver-se várias faixas com frases como "Enquanto salvamos vidas o Governo brinca com as nossas” ou “Somos heróis do povo esquecidos pelo Governo”

Os sindicados recebidos são o SNBP - Sindicato nacional dos Bombeirsos Profissionais; SNBS - Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores; STML - Sindicato dos Trabalhadores do Municipio de Lisboa; SINTAP - Sindicato dos Trabalhadores da Administração Publica; STAL - Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, e o SINFAP - Sindicato Independente dos Trabalhadores da Floresta, Ambiente e Proteção Civil.

*Com Lusa

(artigo atualizado às 11h52)