“Esperemos que hoje o governo de Benjamin Netanyahu aprove o acordo de cessar-fogo proposto pelos Estados Unidos e pela França”, afirmou Borrell.
O responsável pela diplomacia do bloco europeu que falava à margem de uma reunião do G7, perto de Roma disse sublinhou que o Executivo de Israel deve aceitar a proposta.
“Não há mais desculpas, não há mais exigências”, insistiu Borrell.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, confirmou na segunda-feira, perante o Conselho de Segurança, que existem negociações avançadas para um cessar-fogo no Líbano, mas questionou a atitude do movimento xiita libanês Hezbollah (Partido de Deus) para levar os contactos “a bom termo”.
Hoje, uma reunião do Gabinete de Segurança de Israel deve discutir a proposta dos Estados Unidos para um cessar-fogo com a milícia xiita no Líbano.
De acordo com o documento provisório, fica estipulado um período de 60 dias durante o qual o Exército israelita se retira do sul do Líbano: as forças militares de Israel Líbano ficariam colocadas na fronteira e o movimento Hezbollah recua na zona do rio Litani.
Entre as questões que permanecem por ajustar está a exigência de Israel sobre o direito de agir caso o Hezbollah viole as obrigações.
Israel acusa o Hezbollah de não apoiar a resolução da ONU que pôs fim à guerra de 2006 e teme que o movimento libanês possa encenar um ataque transfronteiriço.
O Líbano diz que Israel também violou a resolução de 2006 e condena os voos militares e a presença de navios de guerra ao largo do país.
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