O anúncio surge no momento em que um voo da companhia aérea britânica foi desviado para o aeroporto londrino de Heathrow, por razões de segurança, quando estava prestes a aterrar em Telavive.
“A segurança é sempre a nossa maior prioridade e, na sequência da última avaliação da situação, estamos a suspender os nossos voos de e para Telavive”, afirmou a companhia aérea.
A companhia acrescentou que estava a contactar os clientes que tinham reservado voos para lhes oferecer reembolsos ou soluções alternativas, quer com outra companhia aérea quer com a British Airways, numa data posterior.
“Continuamos a acompanhar de perto a situação na região”, acrescentou a companhia aérea.
A Virgin Atlantic, por seu lado, suspendeu os seus voos entre Heathrow e Telavive durante 72 horas, sublinhando que iria contactar os clientes em causa para lhes oferecer uma solução.
Várias companhias aéreas, entre as quais a United, a American Airlines, a Delta, a Air France-KLM e a Lufthansa, suspenderam igualmente os voos para o aeroporto internacional Ben Gurion de Telavive, a maioria interrompida no sábado, na sequência dos atentados do Hamas.
O Hamas lançou no sábado um ataque terrestre, marítimo e aéreo sem precedentes contra Israel a partir da Faixa de Gaza, na maior escalada do conflito israelo-palestiniano em décadas.
Além de ter matado centenas de pessoas em Israel, o Hamas raptou mais de uma centena de israelitas e estrangeiros que mantém como reféns na Faixa de Gaza.
O ataque levou Israel a declarar guerra contra o grupo extremista palestiniano e a responder com bombardeamentos contra a Faixa de Gaza.
O conflito provocou mais de 1.200 mortos do lado israelita e 1.055 em Gaza desde sábado, segundo dados atualizados hoje pelas duas partes.
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