Em relação ao carapau, Bruxelas propõe um corte de 50% nos totais admissíveis de capturas (TAC) na zona IX — as águas continentais portuguesas — para as 46.659 mil toneladas, seguindo a recomendação dos peritos em espécies pelágicas (que vivem em cardumes).
Também as capturas de pescada deverão sofrer um corte geral de 20% no próximo ano, de modo a manter as unidades populacionais (‘stocks’) em boa forma.
Para o linguado, a Comissão Europeia propõe uma redução de 40%, incluindo em águas nacionais, para a lagosta uma redução de 23% e de 20% para os TAC de solha.
A juliana (-10%) e o tamboril (-3%) são as espécies para as quais é recomendada uma redução mais ligeira nas capturas.
Por outro lado, tendo em conta a avaliação positiva dos ‘stocks’, Bruxelas aponta para um aumento de 30% nas capturas de arinca e de 12% nas de areeiro.
Os limites para a pesca de carapau nas águas dos Açores e Madeira são definidos por Portugal.
As propostas de Bruxelas serão debatidas, alteradas e adotadas em dezembro pelos ministros da Pesca da União Europeia, numa reunião normalmente caracterizada por uma ‘maratona negocial’.
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