Em resposta à agência Lusa, a Fundação da Juventude confirmou que a sua sede no Porto foi alvo de buscas esta manhã por parte da PJ e que a equipa “prestou toda a colaboração e esclarecimentos”.
Segundo o que foi possível apurar pela Fundação, as buscas estiveram relacionadas com “o fornecimento de serviços à Fundação da Juventude, há vários anos atrás, por parte de entidades terceiras, alvo de investigação”.
“A Fundação da Juventude continuará a prestar às autoridades competentes toda a informação necessária para o bom prosseguimento da investigação”, acrescenta.
A par da Fundação da Juventude, a PJ realizou hoje buscas na Associação Comercial do Porto e no Instituto de Vinhos do Douro e Porto (IVDP) no âmbito de uma investigação a nivel nacional sobre corrupção e branqueamento de capitais que implicou também a realização de buscas nas instalações do Instituto do Vinho, Bordado e Artesanato da Madeira (IVBAM), no Funchal.
Também em resposta à agência Lusa, o IVDP confirmou hoje a realização de buscas nas suas instalações, mas que as mesmas em “nada estão correlacionadas com a ação e atividade direta do próprio IVDP”, remetendo mais detalhes e explicações para a PJ.
Contactada pela Lusa, a Associação Comercial do Porto remeteu esclarecimentos para mais tarde.
A operação está a ser desenvolvida pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção da PJ, no âmbito de um inquérito que corre termos no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), estando também em causa a alegada prática de prática de crimes de participação económica em negócio.
Em diligências presididas por um juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal e com a intervenção de vários magistrados do DCIAP, estão a ser feitas diligências em sociedades comerciais e num escritório de advogados.
“Nesta fase da investigação, impõe-se a necessidade de proceder à recolha de elementos probatórios sobre os factos em causa”, referiu a PJ, em comunicado.
Na Madeira, o Governo regional emitiu já um comunicado a demarcar o IVBAM de "qualquer irregularidade”, acrescentando que o organismo se limitou a prestar as informações solicitadas pelas autoridades.
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