Num ponto se situação feito pelas 13:15, Ferreira Teles explicou que “um grupo de quatro fuzileiros, munidos com drones, vai chegar de Lisboa ao início da tarde e que da região Centro virá um navio de busca e salvamento da Marinha”.
A esses meios vão ainda juntar-se “elementos da Direção-geral da Autoridade Marítima, também equipados com drones, e efetivos da Proteção Civil da Câmara Municipal da Póvoa de Varzim”.
O contingente da Polícia Marítima no local também foi, entretanto, reforçado, continuando a fazer buscas a pé na praia, tal como equipas dos bombeiros da Póvoa de Varzim, também equipados por um drone, e um popular, com o mesmo equipamento, que se voluntariou para apoiar.
No mar continua a embarcação da estação salva-vidas da Póvoa de Varzim, enquanto o helicóptero da Força Área, que na parte da manhã patrulhou o local por duas vezes, irá regressar duas horas antes do pôr do sol.
Sobre o incidente, que envolveu oito jovens militares que foram arrastados pelo mar durante a madrugada, Ferreira Teles considerou que “a tragédia podia ter sido maior, mas sobretudo evitada”.
“A Autoridade Marítima Nacional efetuou diversos avisos devido à agitação marítima e apelou aos cidadãos [para] que tenham uma cultura de segurança, para evitar o risco. Estamos no inverno, o mar tem muita energia e qualquer passeio na praia, junto ao mar, pode ser fatal”, alertou o responsável da Capitania da Póvoa de Varzim.
Sobre este incidente, Ferreira Teles informou que “será feito um inquérito e caberá ao Ministério Público mandar o órgão de policial criminal fazer as investigações”.
O alerta para o incidente envolvendo oito militares que frequentavam um curso de formação da Escola Prática de Serviços da Póvoa de Varzim foi dado às 04:48.
Segundo o Exército, os oito militares “saíram de um estabelecimento de diversão noturna, onde se deslocaram para convívio social, e decidiram ir até junto da linha de água da praia da Lagoa na Póvoa de Varzim”, tendo sido arrastados por uma onda.
Setes das vítimas conseguiram regressar a terra, mas uma jovem, de 20 anos, continua desaparecida.
Os sete militares foram encaminhados para o Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim, onde, segundo fonte da unidade, deram entrada "com lesões musculares, hipotermia, num quadro traumático violento em termos emocionais, mas nenhum em risco de vida”.
Até ao início da tarde, três das vítimas tinham sido transferidas para o Hospital Militar do Porto para “continuarem a ser vigiadas”, três tinham recebido alta e uma permanecia em observação no Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim.
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