“Como antigo comissário europeu e vice-presidente do DelorsInstitute apresento as minhas condolências à família Delors”, disse ainda numa curta mensagem divulgada na rede social X.
Fazendo uma alusão à citação de Delors em 1985, nos claustros do Jerónimos, de que “ou nos salvaremos juntos ou pereceremos cada um para seu lado, Carlos Moedas defendeu ser esse o “espírito da Europa”.
“Precisamos cada vez mais uns dos outros”, sublinhou o também presidente da Câmara de Lisboa.
Jacques Delors morreu hoje em Paris aos 98 anos, informou a sua filha Martine Aubry à agência France Presse (AFP). Aubry, presidente socialista da câmara de Lille, informou que o pai morreu esta manhã, na sua casa em Paris, enquanto dormia.
Figura da construção do projeto europeu e considerado o “pai do euro”, Delors foi presidente da Comissão Europeia entre 1985 e 1995. Nome incontornável da esquerda francesa, Delors frustrou as esperanças desta ala partidária ao recusar apresentar-se às eleições presidenciais de 1995 em França. Na altura, era favorito nas sondagens.
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