Os rumores começaram a surgir no domingo quando o presidente partilhou uma crítica que apelava ao despedimento de Anthony Fauci, perito em doenças infecciosas e conselheiro de saúde da Casa Branca.
A partilha acontece na sequência das declarações de Fauci à CNN sobre uma reportagem do The New York Times que dá conta de que a administração Trump foi aconselhada a tomar medidas de promoção do distanciamento social a meio de fevereiro, mas a decisão foi adiada quase um mês.
"Essa discussão nos media é ridícula — o presidente Trump não vai demitir Fauci", escreveu o porta-voz da Casa Branca, Hogan Gidley, num comunicado partilhado na rede social Twitter.
"O Dr. Fauci continua a ser um consultor da confiança do presidente Trump", pode ler-se ainda na publicação.
Fauci, de 79 anos, além de ser o diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecto-contagiosas, é um dos principais consultores no que diz respeito à estratégia da administração Trump para combater a Covid-19 no país.
Gidley referiu que o propósito do retweet de Trump foi para se defender das "tentativas maliciosas dos media" de atribuir ao governo uma resposta lenta à pandemia, de acordo com a NPR.
"Foram os democratas e os media que ignoraram o coronavírus quando se concentraram no impeachment", refere Gidley, que escreve ainda que Trump, por sua vez, tomou uma "ação ousada e decisiva para salvar vidas americanas proibindo voos da China e da Europa".
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