Carlos Alberto Silva, o presidente do conselho de Administração, explicou hoje à Lusa que em relação ao plano de 2016 se mantêm os acordos com as misericórdias de Amarante e Felgueiras, que disponibilizam, cada uma, dez camas das suas unidades de cuidados continuados dos respetivos hospitais.
Mas este ano, prosseguiu o dirigente, é reforçado o dispositivo para "alargar a capacidade de resposta", com novos acordos com as misericórdias de Marco de Canaveses, que reservou seis camas, e com a misericórdia de Paredes, que disponibilizou nove.
"Com isto, estamos a alargar a nossa capacidade de resposta para colocar doentes num eventual surto de gripe", indicou.
Ao mesmo tempo, assinalou, vai ser usada uma área disponível junto à urgência do Hospital de Amarante, onde vão ser colocadas cinco camas, "para as necessidades que possam surgir".
O CHTS compreende os hospitais de Penafiel e Amarante, servindo de 12 concelhos, num universo populacional superior a meio milhão de habitantes.
Carlos Alberto destacou que aquele centro hospitalar tem a segunda maior urgência do norte do país e que, no ano passado, no pico do surto de gripe, chegaram a estar, em alguns momentos, cerca de 800 pessoas dentro da urgência, ou seja, reforçou, o dobro de uma situação normal.
"Temos que estar preparados para uma resposta mais eficaz nestas situações", acrescentou, comentando o reforço do dispositivo.
Se esses meios não forem suficientes, admitiu ainda, poderá haver necessidade de adiar algumas cirurgias não urgentes que estão a ser realizadas no CHTS no âmbito do programa de recuperação das listas de espera. O plano prevê, ainda, a possibilidade, em situações extremas, de adiamento de cirurgias programadas não urgentes.
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