O plano das atividades do Dia da Defesa Nacional de 2019 vai ser hoje apresentado ao fim do dia na Base Aérea n-º 5, em Monte Real, pela secretária de Estado da Defesa Nacional, Ana Santos Pinto.
A participação do no Dia da Defesa Nacional é obrigatória e abrange este ano os cidadãos nacionais nascidos no ano 2000, 121.520 (a residir em território nacional) e 19.810 a residentes no estrangeiro.
De acordo com dados do Ministério da Defesa, na edição do ano anterior, participaram 102.919 jovens dos 119.587 convocados. Dos 66.566 que responderam a um inquérito distribuído no dia das atividades, 72% eram estudantes, e 11,4% eram empregados, 10% eram trabalhadores-estudantes e 6,2% desempregados.
Questionados sobre que avaliação fazem do modelo do Dia da Defesa Nacional, 80% respondeu que “gostou ou gostou muito” da iniciativa e apenas 1,3% considerou que “não deveria ser informado de maneira nenhuma”.
“A sistemática avaliação positiva que os jovens fazem do DDN, associado à perceção correta do seu objetivo e à validação da sua forma de implementação, mostram-nos que o caráter obrigatório desta iniciativa não é um fator detrator da mesma, nem os jovens aparentam percecioná-la como algo negativo para a sua cidadania”, considerou o Ministério da Defesa Nacional, num documento que resume os resultados do inquérito, divulgado à Lusa.
Para o Ministério da Defesa, as “evidências expostas” demonstram que “o modelo atual não está `gasto´ e tem conseguido renovar-se e evoluir com os jovens portugueses”.
Segundo os dados, “72,9% dos jovens” mostram “uma expressiva vontade de assistir a treinos militares” e 57,4% respondeu que “gostaria de passar uma semana numa unidade militar”.
Ainda nas “sugestões” para melhorar o modelo do Dia da Defesa Nacional, 13,6% respondeu que devia ser aumentada a participação de outras instituições civis.
Segundo o Ministério da Defesa, os resultados do inquérito revelam que 88,1% dos jovens “confia ou confia totalmente nas Forças Armadas”.
O Dia da Defesa Nacional visa “sensibilizar os jovens para a importância da defesa nacional e divulgar o papel das Forças Armadas” e decorre nos Centros de Divulgação do Dia da Defesa Nacional, sedeados em unidades militares dos três ramos das Forças Armadas.
A comparência é obrigatória para todos os cidadãos portugueses de 18 anos de idade e quem faltar sem justificação está sujeito ao pagamento de uma coima.
A GNR, a Autoridade Nacional de Proteção Civil, os ministérios da Educação e da Saúde, governos regionais e câmaras municipais estão também envolvidos nas atividades do Dia de Defesa Nacional.
Durante as atividades, os jovens participam em ações de formação sobre as missões essenciais e a forma de organização e recursos dos três Ramos das Forças Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea), as principais ameaças e riscos à sociedade portuguesa e as diferentes formas de prestação de serviço militar.
O serviço militar deixou de ser obrigatório em 2004. A partir de 2010, deixou também de ser obrigatório fazer o recenseamento, passando os serviços a manter uma base de dados com essas informações.
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