Em comunicado hoje divulgado, o Ministério da Agricultura e Pescas destacou o pagamento de 324 milhões de euros no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), onde se incluem 66,7 milhões de euros para o Regime de Pagamento Base.
Este pagamento engloba ainda 171,5 milhões de euros para Práticas Agrícolas Benéficas para o Clima e para o Ambiente; 41,1 milhões de euros para o Regime Redistributivo; 10,6 milhões de euros para o Regime de Pequena Agricultura; 15,8 milhões de euros por Prémios por Vaca em Aleitamento; 3,7 milhões de euros por Prémios por Vaca Leiteira e 10 milhões de euros por Prémios por Ovelha e por Cabra.
Segundo a nota ministerial, dois milhões de euros foram para o Pagamento Específico ao Arroz, um milhão de euros para o Pagamento Específico ao Tomate e 1,6 milhões de euros para o Novo regime da Vinha.
Já no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) foram realizados pagamentos no montante de 94,7 milhões de euros relativos à execução do PDR2020, distribuídos em 23,7 milhões de euros em Investimento; 1,7 milhões de euros em prémios associados à Florestação de Terras Agrícolas; 39,7 milhões de euros para Medidas Agroambientais; 22,3 milhões de euros para a Manutenção da Atividade Agrícola em Zonas Desfavorecidas e 7,3 milhões de euros relativos ao mecanismo de seguro de colheita.
Ainda de acordo o documento foi igualmente realizado o pagamento de 5,6 milhões de euros relativo à medida excecional e temporária, prevista no Programa de Desenvolvimento Rural do Continente, para fazer face às perturbações sentidas na cadeia de abastecimento agroalimentar devido à pandemia da covid-19.
“Com a realização dos pagamentos de dezembro encerra-se mais um ano na execução do PDR2020, onde é possível registar, em 2021, um aumento de 21% no montante dos apoios pagos que totalizam 642,3 milhões de euros, dos quais 242,5 milhões de euros foram pagos no âmbito das medidas de investimento”, refere a nota.
Segundo a ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, os fundos agroflorestais que foram pagos ao longo do ano, “permitiram garantir viabilidade e competitividade ao setor e assegurar o bom funcionamento do complexo agroalimentar”.
“Eles refletem o empenho que o Ministério da Agricultura assumiu, desde o início, de estar ao lado do setor e bem sabemos que, em muitos casos, eles foram determinantes. O ano de 2021 foi desafiante, mas os nossos agricultores mostraram, uma vez mais, um desempenho e uma resiliência que muito nos orgulham”, afirmou Maria do Céu Antunes.
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