"Há pouco, aceitei a renúncia do comissário Edward Caban", o primeiro latino a ocupar este importante cargo, confirmou à imprensa o autarca democrata de Nova Iorque. Caban, de 57 anos, "concluiu que esta é a melhor decisão neste momento", disse Adams.
Segundo a imprensa local, Caban anunciou por e-mail a sua renúncia devido às "notícias sobre os recentes acontecimentos" que tornavam impossível concentrar-se "na corporação e nas pessoas que amo, às quais dediquei mais de 30 anos de serviço".
A procuradoria e a autoridade fiscal dos EUA (Internal Revenue Service) investigam um negócio de segurança em clubes noturnos de propriedade do irmão gémeo do comissário, James Caban, um ex-polícia que foi demitido da corporação em 2001. A polícia confiscou o seu telemóvel há uma semana como parte de uma investigação criminal.
Além disso, na semana passada, foram registados os endereços de outros colaboradores próximos de Adams, como Sheena Wright, primeira vice-presidente; David Banks, secretário de educação; Phil Banks, secretário de Segurança Pública; e Terence Banks, irmão destes dois últimos.
Nenhum dos investigados foi formalmente acusado de qualquer crime até o momento, mas o procedimento pode colocar em risco a administração do presidente da câmara, cuja equipa também é alvo de outra investigação por supostos pagamentos ilegais para a sua campanha eleitoral por parte da Turquia.
Com 35.000 agentes e um orçamento de 6 mil milhões de dólares anuais, o Departamento de Polícia de Nova Iorque (NYPD) é o maior do país. Caban, que iniciou a sua carreira como agente de rua no sul do Bronx em 1991, estava no comando da polícia de Nova Iorque desde julho de 2023.
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