Esta é a primeira reunião do órgão deliberativo do partido entre convenções após as eleições legislativas de 18 de maio.

A reunião ordinária, com início marcado para as 20:30 de sexta-feira, vai decorrer na Moita, no distrito de Setúbal.

O 20.º Conselho Nacional do Chega vai fazer a análise dos resultados eleitorais e a “análise geral” da situação política. Está previsto também que os conselheiros aprovem as contas do partido relativas a 2024 e o orçamento para 2025, e haverá ainda oportunidade para discutir outros assuntos.

O Chega saiu reforçado das legislativas antecipadas de 18 de maio, tanto em número de votos, quando em número de deputados.

Numa altura em que está quase a terminar o apuramento dos votos dos emigrantes, o Chega conseguiu mais de 1.400 mil votos e elegeu pelo menos 58 deputados, podendo ver a sua bancada aumentar ainda mais.

O Chega deverá também ascender a segunda força política, ultrapassando o PS, que foi até agora o líder da oposição.

Na quinta-feira, o Presidente da República vai receber novamente os três maiores partidos (PSD, Chega e PS), devendo depois indigitar o líder do PSD, Luís Montenegro, novamente como primeiro-ministro.

A coligação AD (PSD e CDS-PP) venceu as eleições legislativas com 89 deputados, enquanto PS e Chega empataram no número de eleitos para o parlamento, com 58 cada. Faltam ainda distribuir quatro mandatos pelos círculos da Europa e Fora da Europa, que será conhecida esta noite.

A Iniciativa Liberal continua a ser a quarta força política, com mais um deputado (9) do que em 2024, e o quinto lugar é do Livre, que passou de quatro a seis eleitos.

A CDU perdeu um eleito e ficou com três parlamentares, enquanto o Bloco de Esquerda está reduzido a uma representante, tal como o PAN que manteve um deputado.

O JPP, da Madeira, conseguiu eleger um deputado.