Os representantes da cidade querem mudar o nome da Trump Plaza, situada à frente do arranha-céus do milionário, no antigo reduto eleitoral do presidente Barack Obama.
No primeiro debate presidencial, Trump falou dos milhares de tiros registados em Chicago - a terceira maior cidade dos EUA - antes de perguntar: "Onde é isso? É um país em guerra? O que é que estamos a fazer?”.
Desde o início do ano, 3.324 pessoas foram vítimas de disparos na cidade, e 568 foram assassinadas, de acordo com balanço feito pelo jornal Chicago Tribune.
Chicago é também uma cidade (bem) conhecida pela sua arquitetura, pela grande beleza da reformada margem do lago Michigan e pela sua vibrante vida cultural e intelectual. Daí que a comparação com uma zona de guerra não tenha sido bem digerida e recebida.
"A decisão de nos meter na sua campanha (...) e de pintar uma caricatura muito distorcida de Chicago foi um erro", disse Brendan Reilly, membro do Conselho Municipal e promotor do plano para rebatizar o espaço público.
"Voltaremos a pôr a placa (com o nome da praça) quando ele divulgar a sua declaração de impostos", alfinetou o Presidente da Câmara de Chicago, o democrata Rahm Emanuel, referindo-se à insistente recusa de Trump de tornar esse documento público.
Ainda falta, porém, pelo menos um mês para que a Câmara local vote sobre a retirada da placa da "Trump Plaza" e pode ser que, até lá, a eleição presidencial em 8 de novembro já tenha ocorrido.
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