Chitra Stern é um pouco de toda a parte, ou de várias partes do globo pelo menos. A empresária nasceu em Singapura, tem família na Índia, nacionalidade britânica, país onde cresceu, casou com um suíço e vive em Portugal há quase 20 anos, liderando um grupo hoteleiro. Quando conversámos, no início de 2020, o Brexit era um dos temas em destaque na agenda política e económica da Europa e do mundo, lugar que aliás mantinha ciosamente desde 2016 quando os ingleses votaram maioritariamente a saída da União Europeia, e Chitra tinha uma experiência para contar como responsável de um grupo de trabalho português para o qual foi convidada pelo governo português. A conversa decorreu quando estava também a poucos meses da abertura prevista da sua escola internacional, em Lisboa, um projeto fora da sua área de negócio principal, o turismo, e que, à época, sugeria mais perguntas do que o negócio bem encaminhado de quem tinha hotéis.
Um ano depois, é fácil perceber como a importância das coisas é volátil. O Brexit consumou-se, mas mais importante que isso é a discussão daquele que foi um ano especialmente difícil para os ingleses, um dos países mais afetados pela pandemia de covid-19 e onde surgiu, por um lado, uma das variantes que complicou a gestão da doença a partir do final de 2020, e também uma das vacinas que trouxe uma nova discussão para o xadrez europeu e mundial.
O turismo deixou de ser um dos setores mais apetecíveis para se investir e trabalhar e passou - e passa - por uma crise que seria inimaginável nestas proporções.
A conversa que tivemos há ano mantém-se, porém, extraordinariamente atual na sua essência. Que foi falar de Portugal como destino de investimento estrangeiro, Brexit e o novo puzzle do mundo, e educação.
Como é que acaba por ficar a viver em Portugal há quase 20 anos?
Nasci em Singapura, mas fui para Londres estudar e acabei a trabalhar lá e a fazer o MBA também lá. Conheci o meu marido, que é suíço, em 1998, e, entre 1998 e 2000, estávamos à procura de oportunidades de negócio. A internet estava a acontecer nessa altura, lembro-me que olhámos para uma versão muito embrionária do que é hoje a Uber Eats, havia negócios ligados aos direitos de cópias digitais, aos serviços de IR prestados através de serviços na Índia. Viemos a Portugal com um grupo de investidores, que nos levou à Croácia e ao Algarve, e vimos vários negócios interessantes no turismo e no imobiliário. Foi o meu primeiro contacto com Portugal, além do que sabia dos livros de História, e eu e o meu marido ficámos maravilhados com o país, quilómetros de praias, comida fantástica, um incrível destino turístico, mas o menos descoberto na Europa ocidental, na nossa opinião.
Ainda menos que a Croácia?
Não, a Croácia tinha acabado de sair de uma guerra e é curioso notar que nessa altura podíamos facilmente comprar um país que tinha sido parte da União Europeia há 15 anos [em 2001], e os fundos europeus faziam-se sentir, autoestradas estavam a ser construídas - sei que há queixas em relação a estas estradas mas foram cruciais à conectividade e cruciais para que regiões mais remotas em Portugal se tornassem destinos turísticos. O aeroporto de Faro, nessa altura, estava a duplicar a capacidade de 4 milhões para 8 milhões de passageiros por ano e a A22 ainda não estava completa, nem a autoestrada que liga Lisboa ao Algarve. Portanto, nós estávamos no Algarve numa altura que acreditávamos que ia ser um ponto de viragem para o turismo. Gostávamos das pessoas, éramos bem recebidos, o inglês era falado por muitos já na altura - tenho o meu palpite do porquê disso acontecer, mas é uma coisa importante para o turismo internacional.
Qual é o seu palpite?
Quando cheguei a Portugal fiquei impressionada com o facto de os filmes serem falados em inglês com legendas em português, que não o que se passa em França, Alemanha e a maioria dos países. Acredito que é uma das razões pelas quais as pessoas falavam inglês com facilidade, porque ouviam e tinham tradução imediata nas legendas. Aliás, foi assim que também comecei a aprender português.
Sendo uma pessoa que vive entre países, como é que olha para esta mudança de fundo na Europa que é a saída do Reino Unido da União Europeia?
Como britânica, lamento muito a saída da União Europeia, mas vivendo em Portugal, estou muito feliz que seja um país comprometido com a União Europei porque acredito nos muitos benefícios que nos traz como um grupo de nações.
Sim, é um novo capítulo, temos de olhar em, frente, como os britânicos têm de o fazer, e a União Europeia, mas Portugal como país tem benefícios da relação de há muitos anos com o Reino Unido e quer continuar a manter um contacto estreito. Várias empresas e pessoas consideram interessante manterem-se na UE, por isso é uma decisão inteligente de Portugal. Fui também membro do Portugal IN e a estratégia seguida é de manter essa relação próxima. Portugal é um ótimo país para se viver, tem bom tempo ... Fiz uma Ted Talk sobre porque Portugal está na moda e, na minha opinião, a principal razão pela qual o país atrai tanto os estrangeiros, como é o meu caso e do meu marido, é porque a sociedade é muito aberta, tolerante e liberal.
Sentiu isso desde que decidiu vir viver para cá ou é algo que foi acontecendo nos últimos anos?
Diria que sinto isso desde o dia que me mudei para Portugal, que foi em 2001. Digo sempre que é o único país em que nunca senti racismo e isso é mesmo importante, especialmente nos dias de hoje em que assistimos a um aumento no populismo e nos sentimentos anti-imigração em vários países.
É muito significativo que eu que tenho a pele de tom castanho nunca tenha sentido racismo em Portugal e é extraordinário que os portugueses reconheçam que algum racismo que possa existir deve ser resolvido, isto não acontece em muitos outros países que não estão a enfrentar o problema.
Sente isso no Reino Unido?
Infelizmente. Eu fui para lá em 1989 e posso dizer com segurança que tive problemas de racismo, mesmo em Londres. Não quero apontar o dedo a Londres, porque é na verdade uma cidade muito aberta. Tem atualmente um mayor, Sadiq Khan, imigrante e muçulmano, e isso é extraordinário. Londres é uma sociedade muito aberta e tolerante, mas infelizmente sinto que todo este debate sobre o Brexit tem tido muitos tópicos anti-imigração que foram também uma validação de racismo. Falei com muitos imigrantes portugueses lá, também indianos britânicos que sentem que a sociedade se sentiu validada para ser abertamente racista e que isso está a crescer. Em Portugal, só tive braços abertos e somos uma sociedade aberta a outras religiões, outras nacionalidades o que me faz sentir muito orgulhosa de pertencer aqui.
Acha que os portugueses tem essa mesma ideia?
Não tenho a certeza - na verdade, foi o ponto principal da minha Ted Talk [no TedEx Funchal] em que disse, no final, qual era o "meu momento eureka" para a audiência, maioritariamente portuguesa. O vosso segredo para atrair investimento estrangeiro, expatriados que venham viver para Portugal, é que vocês são a sociedade mais tolerante e liberal que conheço, e também muito respeitadora da idade - os vossos pais, os vossos avós - as pessoas são muito orientadas à família, é tudo à volta de tias, tios, primos, primas, a família alargada define uma boa parte da vida aqui. Refiro frequentemente um livro de Raghuram Rajan, um economista que foi presidente do banco central na Índia. Chama-se “The Third Pillar” e fala de como os economistas devem forcar-se não apenas na governação de mercado, mas também na comunidade. Acho que é um dos pontos fortes de Portugal, tem uma comunidade forte e aberta aos estrangeiros.
Sobre o trabalho que fez pro bono na Portugal IN para persuadir algumas pessoas que Portugal pode ser uma boa alternativa depois do Brexit: o que disse a essas pessoas e o que ouviu delas?
Foi muito interessante fazer parte do Portugal In durante dois anos e 9 meses e era a única estrangeira na equipa, por isso o meu trabalho era mostrar a perspetiva de fora, mas também como alguém que vive no país há 19 anos e pode falar dos saltos que foram dados. A primeira impressão é que muito rapidamente as pessoas falam de burocracia, e posso garantidamente dizer que no passado foi um problema, mas as coisas melhoraram e todos os anos melhoram. A outra coisa que tenho falado com investidores estrangeiros é da minha experiência de viver aqui, porque não somos robots, somos seres humanos e queremos um sítio bom para viver onde nos sintamos bem, e é o que Portugal é.
Quase que podia ser o mote de uma campanha, Portugal, um país 'feel-good".
Podia mesmo. E é importante que continuem a comunicar e a fazer campanhas, não podem assumir que já está tudo feito, têm de continuar a falar de Portugal como país para viver e investir. Talbém tenho falado das startups em Portugal, das tecnológicas que arrancaram em Lisboa e no Porto ao trabalho da Beta-i, Invest Lisboa e Startup Lisboa, mas depois de 2014 e 2015 começou a ouvir-se fakar muito mais sobre tudo isto. A Web Summit ter vindo para Lisboa fez uma grande diferença. A estratégiafoi focar na perspetiva global: não era só dirigida às empresas britânicas, mas também aos quatro grandes investidores no Reino Unido, os americanos, os chineses, os japoneses e os indianos e apresentar Portugal como um potencial destino alternativo.
O que fizeram nesse âmbito?
Trabalhámos com a AICEP, o ministério da Economia e o Turismo de Portugal. O governo portuiguês já tinha várias entidades focadas em apresentar Portugal como um local de investimento, de férias e de turismo. O que fizemos foi ajudar o trabalho que estas entidades faziam. Fizemos reuniões mensais para abordar estratégia e falar dos problemas que estavam por resolver. Fizemos apresentações a empresas indianas, a empresas japonesas, sessões em Lisboa, no norte, no Algarve.
Esses quatro grupos de investidores - americanos, chineses, japoneses e indianos -, algum deles já estava a prestar mais atenção a Portugal ou foi uma abordagem ao mesmo nível com todos?
Todos já tinham ouvido falar de Portugal, até antes. O turismo é uma ótima forma de trazer as pessoas ao país e ficar a conhecê-lo - começa por aí. Se queremos exportar mais, precisamos de trazer mais pessoas ao país, porque ficam a conhecer o vinho, por exemplo, ficam a conhecer os produtros e querem depois tê-los quando regressam a casa. Qunado falamos destes grupos de investidores, não há dúvida que os países que têm uma diáspora portuguesa maior, como os Estados Unidos, se destacam. Conhecem os imigrantes portugueses, os negócios em Massachusetts ou New Jersey. Mas há outros países, inclusive com uma ligação histórica, a Índia é um grande exemplo.
Sendo uma empresária e uma cidadã entre dois países, Portugal e Reino Unido, acha que muitas pessoas deixarão este último por causa do Brexit?
Infelizmente acho que sim. No Algarve, vimos muitos ingleses a fazer perguntas sobre os vistos gold, porque estão à procura de um plano B para serem parte da UE mantendo na mesma a relação com o Reino Unido. Vendemos propriedades a pessoas que decidiram sair do Reino Unido, por isso, sim, está a acontecer.
Que tipo de país é que acha que o Reino Unido se irá tornar depois do Brexit?
Acho que não há dúvidas que será mais isolado, mesmo que estejam a negociar acordos comerciais com outros países, não é o mesmo que estar na UE como um bloco de países.Não sei que tipo de acordos serão negociados, por isso uma das grandes questões é saber em que termos isso acontecerá.
Mas há o Reino Unidos e há Londres, que é por si mesma uma realidade diferente. Isso irá acentuar-se?
Claro que sim e isso é um dos problemas, porque há muito mais riqueza criada em Londres do que no resto do Reino Unido, que é parte da razão pela qual as pessoas votaram por uma mudança. Para muitos votar pelo Brexit não era tanto sobre sair da UE, mas sim sobre ter melhores condições de vida, melhores oportunidades de educação para os seus filhos. Infelizemnte, há muita pobreza no Reino Unido. Estamos a ouvir falar da Irlanda do Norte, da reunificação irlandesa, da independência da Escócia. Há muito a ter em conta e a resolver. Pessoalmente, penso que não é bom estar isolado fora da UE, não é a resposta para criar riqueza futura. Mas posso estar enganada, voltamos a falar disto daqui a 10 anos.
Neste mundo global, acha que coexistirão países e cidades quase países, como Londres, Nova Iorque ou mesmo Berlim e Paris?
Sim, tem sido um fenómeno que está a acontecer. Pessoalmente adoro grandes cidades - Londres, Nova Iorque - e é claro que, por exemplo, Nova Iorque "não é" os Estados Unidos, mas é parte do país. Quando penso em ir a Nova Iorque não posso não pensar no problema nacional que o país tem com armas ou que há mais crimes relacionados com a raça.Por um lado, estas cidades estão a ficar maiores e têm a sua própria identidade, mas por outro não podem afastar-se dos probleas que os países enfrentam como um todo. A marca Estados Unidos e a marca Reino Unido sofreram abalos nos últimos anos - não se pode separar a política da sociedade e das cidades.
Nesse puzzle global, um país pequeno como Portugal é mais fácil de lidar por ser mais pequeno? Na sua Ted Talk, falou de Portugal como "a Califórnia da Europa", a Califórnia é um estado americano, o mais rico do país, Portugal é parte da UE.
Sim, mas acho que Portugal tem muito crescimento que resulta de ser parte da UE, e desenvolveu uma identidade como europeu.
Acha que nos sentimos mais atlânticos ou continentais-europeus?
Acho que uma das boas coisas sobre Portugal é serem ambos. Não podem negar a vossa história e não podem interromper estas conexões atlânticas.
Temos estado a falar de Portugal como um país onde cada vez mais pessoas de outros países vão querer viver, e deduzo que isso seja parte da razão pela qual o seu próximo projeto vai ser abrir uma escola internacional em Lisboa. Porquê essa decisão?
Nós vivemos no Algarve durante vários anos, mas há sete anos que nos mudámos para Lisboa. Quando viemos para Lisboa, a ideia era morarmos no Parque das Nações, uma área moderna e que acho muito bem organizada. Não o fizemos porque não havia uma escola internacional, todas as escolas internacionais estavam do lado ocidental de Lisboa, Cascais, Estoril, Sintra. Coincidiu com a altura em que estava a iniciar o meu trabalho na Portugal IN e uma das pri eiras tarefas que tive foi fazer uma análise SWOT (forças, fraquesas, oportunidades e ameaças) para o investimento estrangeiro em Portugal. E percebi que havia uma questão que dificultava a vinda de famílias estrangeiros para Portugal, fossem de expatriados a trabalhar para scale-ups, fossem empresas maiores ou investidores. Tenho quatro filhos e andava à procura de uma escola para os colocar e por isso coloquei o tema em cima da mesa. Pouco tempo depois estávamos a discutir a vinda para Portugal da EMA (European Medical Agency) e para um staff de 850 pessoas não havia lugares suficientes nas escolas internacionais para as famílias que viessem. Portanto, seis meses depois de ter percebido que era um problema, isto tornou-se um problema com visibilidade pública. Tivemos uma reunião com o presidente da Câmara de Lisboa, em que falámos de vários assuntos e em que dissemos que as escolas internacionais pareciam ser um problema e que talvez pudéssemos ajudar. Começou assim, mas rapidamente fomos abordados pela Cushman & Wakefield; tínhamos começado um projeto no final de 2016, início de 2017, a Martinhal Residence na Avenida D.João II e o edifícios comercial que depois vendemos à companhia se seguros Ageas. Foi quando a Cushman & Wakefield nos trouxe um projeto e disse "estão a investir nesta área, o que acham deste edifício?". Era a Universidade Independente, que estava desativada há 10 anos, e que achámos logo um sítio fantástico para começar recuperar como espaço de educação. Assim o que começou como uma ideia de como podíamos ajudar Lisboa a começar uma nova escola, transformou-se num projeto.
Quando irá abrir?
Em setembro de 2020. Tornou-se ainda maior, comprámos terrenos e edifícios à volta do espaço da Universidade Independente porque achámos que devíamos fazer algo futurístico para a educação e não apenas construir uma escola internacional.
Quão futurístico? O que vão fazer?
A ideia deste hub de educação, como lhe chamamos, o campus na avenida Marechal Gomes da Costa, é usar a energia da escola, que é a âncora do projeto , e ter um espaço de cowork para onde queremos atrair empresas tecnológicas ligadas à educação, empresas tecnológicas noutras áreas, como a inteligência artificial. Imaginemos que temos quatro nesse espaço onde os alunos podem fazer estágios, estar expostos ao mundo da tecnologia, do empreendedorismo. Uma das questões é que temos de educar as crianças para coisas bastante diferentes daquilo que a escola atualmente ensina. Precisamos que percebam como as empress funcionam, como a tecnologia funciona. temos uma academia e também uma escola de código, de música e de línguas que também estarão abertas à comunidade. Não somos uma escola internacional numa bolha, estamos ligados à comunidade, temos ginásio, auditório que serão espaços partilhados com a área de cowork e com a escola. Os alunos vãompoder ouvir os oradores que vierem falar ao espaço de cowork, e os que trouxermos à escola podem também participar de sessões abertas, nomeadamente com a participação de pessoas que se registem na app. As salas de aula têm um espaço diferente, 60 por 70 metros quadrados, desenhados para que possam ali fazer-se projetos além de existirem aulas, é um formato muito flexível. Estamos a fazer muitas coisas de forma diferente.
Qual será o nome?
United Lisbon International School será o nome.
Olhámos para vários modelos, como o da International Schools Services, que têm experiência de centenas de escolas internacionais pelo mundo.Vão fazer isso connosco mas implementando muitos destes elementos que temos sobre o futuro da educação.Também temos um programa para o qual contactámos o Oceanário de Lisboa, o Pavilhão do Conhecimento e o Teatro Camões para trabalharmos em conjunto.
O Oceanário, por exemplo, tem contributos fantásticos para o nosso currículo e é o tipo de conteúdos que falamos quando dizemos que o futuro da educação deve ser multidisciplinar; não deve ser estudar biologia só por is, ou leis ambientais só por si, temos a oportunidade, com o Oceanário, que olha para os oceanos, para a história, para a geografia, o tema dos plásticos, biologia marinha, de cruzar todas essas disciplinas.
Se olharmos para os melhores sistemas de ensino no mundo, o finlandês destaca-se e é muito suportado por esta aprendizagem cruzada entre várias áreas. Vamos ter o currículo internacional americano com o modelo das Nações Unidas, que é uma ótima ideia. Passa por colocar os miúdos a pensar nos problemas do mundo, representando vários países, o que também ajuda a desenvolver empatia por esses países. O mesmo problema não pode ser abordado da mesma maneira por diferentes países.
Têm lista de espera?
Acabámos de abrir as admissões [janeiro de 2020] porque de janeiro a maio é a época para o fazer e somos uma escola nova.
Os seus filhos vão mudar para esta escola?
Ainda não porque estão noutra escola e nós ainda vivemos do outro lado de Lisboa. Não fizemos este projeto como uma escola para os nossos filhos, mas é uma boa pergunta. Quando pudermos mudarmos para a área [Parque das Nações], os nosso filhos irão para a nova escola, quero que seja tão boa que queira os meus filhos lá.
[informação atualizada à data da publicação: a escola foi inaugurada em setembro de 2020, como previsto inicialmente, e está atualmente com uma lista de inscrições com 150 estudantes de mais de 20 nacionalidades, 25% dos quais são portugueses]
Artigo editado às 14h00 de 22 de março para corrigir informação sobre a abertura da United Lisbon International School e para corrigir número das pessoas do staff da European Medical Association.
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