Crispin - conhecido por Chris - Bevington , de 41 anos, faleceu na passada sexta-feira, vítima do ataque em Estocolmo, a par de dois suecos e um belga, que também perderam a vida.
O suspeito do ataque, que matou quatro pessoas e fez 15 feridos, é um uzbeque, de 39 anos, conhecido dos serviços de inteligência suecos que, adiantou a polícia este domingo, expressou simpatia pelo autoproclamado Estado Islâmico e era procurado por desrespeitar uma ordem de deportação.
“Estamos todos devastados pela morte trágica do nosso filho talentoso, compassivo e atencioso”, disse o seu pai, John Bevington, citado pelo The Guardian. “Era um marido, filho, pai e irmão maravilhoso, e amigo próximo de muitos”, acrescentou.
A família pede que se respeite a sua privacidade durante “este período incrivelmente difícil”.
A morte de Bevington foi confirmada também por Daniel Ek, co-fundador do Spotify. “O Chris fazia parte da nossa equipa há mais de cinco anos. Ele teve um grande impacto, não apenas no negócio, mas em todos os que tiveram o privilégio de o conhecer e trabalhar com ele”.
"Não há palavras para a falta que vamos sentir dele, ou para o quão tristes estamos por tê-lo perdido desta forma. Enquanto lidamos com esta terrível notícia, a nosso principal foco é em apoiar a família e os entes queridos de Chris em tudo o que conseguirmos", acrescentou.
Chris Bevington vivia com a família na Suécia, em Estocolmo, com a família, e é pai de dois filhos.
Um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros inglês, citado pelo The Guardian, adiantou: "Estamos a apoiar a sua família na Suécia e no Reino Unido. Os nossos pensamentos, neste momento terrível, estão com eles e com todos os que foram afetados. Estamos ao lado da Suécia".
Entre as vítimas mortais - duas suecas, uma britânica e outra belga - está uma menina sueca de 11 anos, informaram as autoridades este domingo, 9 de abril.
Leia mais sobre o ataque em Estocolmo aqui.
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