Numa nota dirigida ao presidente da Câmara, o socialista Fernando Medina, e distribuída também à comunicação social, o movimento insta o município a liderar "uma campanha de sensibilização dirigida aos potenciais compradores nacionais e estrangeiros, de modo a que, por via de alertas e informações acerca da proveniência duvidosa de azulejos e de como o seu tráfico tem efeitos nefastos no património da cidade e do país, se consiga combater este flagelo dando-lhe má publicidade".
Os cidadãos solicitam também a intervenção da Polícia Municipal, do S.O.S. Azulejo, do Turismo de Portugal e da Associação de Turismo de Lisboa, através de parcerias com a autarquia, por forma a "inverter esta situação, e estancar de vez o roubo e tráfico de azulejos de exterior e interior".
O Fórum Cidadania Lx dá ainda conta de um "roubo verificado recentemente a vários azulejos de um dos painéis figurativos/publicitários da Leitaria Anunciada", junto à Avenida da Liberdade.
Os cidadãos lembram que se trata de um painel "da autoria da famosa companhia Cerâmica Lusitânia e datando, provavelmente, de 1927, data da abertura" do estabelecimento.
Constitui "um dos já raros painéis de azulejo figurativo/publicitário existentes na cidade de Lisboa e por isso mesmo inscrito na Carta Municipal do Património", acrescentam.
"Face ao crescendo assinalável de turistas na nossa cidade, julgamos que é o momento certo para, começando o ano de 2018 da melhor forma, a Câmara Municipal de Lisboa dar ‘tolerância zero' ao comércio ilegal de azulejos", salienta a nota.
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