Os dois homens, que negam as acusações, compareceram à Direção Regional da Polícia Judiciária de Paris acompanhados das suas advogadas, informou um jornalista da AFP.
Jacquot "finalmente pode expressar-se perante a Justiça", declarou a sua advogada Julia Minkowski, que criticou o facto do seu cliente ter sido preso após entrar na unidade policial.
Já Marie Dosé, advogada de Doillon, afirmou que "nenhum critério legal justifica esta medida" de prisão, sobretudo considerando que os factos relatados pela atriz ocorreram há 36 anos e estão prescritos há mais de duas décadas.
A defesa de ambos denunciou a violação da presunção de inocência dos seus clientes.
A investigação do Ministério Público de Paris está centrada em supostos crimes como violação de um menor de 15 anos por uma pessoa com autoridade, violação, violência doméstica e agressão sexual de um menor de 15 anos por uma pessoa com autoridade.
Godrèche, de 52 anos, acusou publicamente Benoît Jacquot de violação em fevereiro e depois, Jacques Doillon de agressão sexual. Apresentou as queixas correspondentes em tribunal.
Outras duas outras atrizes denunciaram Jacquot: Julia Roy por agressão sexual, e Isild le Besco, no final de maio, por violação de menor de 15 anos e estupro, supostamente ocorrido entre 1998 e 2007.
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